Accidental love - George Weasley (CONCLUÍDA )

Capítulo 14

Lembra do voto e boa leitura

12 de outubro de 1996

Anastácia Siofra

Quando dividi minhas preocupações com o George eu não imaginei que ele realmente iria fazer algo em relação a isso. Durante o resto da semana, diariamente comecei a receber pacotes da senhora Weasley, com pequenas roupinhas tricotadas de bebê, de todos os tamanhos. Desde sapatinhos, blusinhas, a pequenos macacões fofos. Tinham gorrinhos, luvas, tudo que se imagina. Das mais diversas cores, não só vermelho. Apesar que vermelho era a grande maioria.

Tudo isso graças a boca grande do George, que no domingo que passamos na toca comentou que estava preocupada com tudo que deveria ser comprado para o bebê. A senhora Weasley praticamente tinha uma lista mental pronta do que era preciso. E um baú cheio de coisinhas de bebês guardadas, ela parecia animada, me mostrando todas as coisas que o bebê poderia usar.

A maior parte eram coisas de menino, já que a mesma só havia tido Gina de menina. Como no dia anterior, não teve tempo de levar o álbum para que víssemos, acabamos vendo ali, onde o Fred e o George ficaram um pouco envergonhados, pela primeira vez na vida os vi calados enquanto observavam eu e Angelina, comentar sobre suas fotos de bebê.

No álbum era possível ver o quão travesso eles eram desde pequenos, sempre fazendo alguma estripulia, com diversas fotos deles todos sujos, enlameados e com os cabelos bagunçados. Dois verdadeiros moleques, ao mesmo tempo pareciam duas crianças extremamente felizes.

Esperava que meu bebê fosse tão feliz quanto eles pareciam ali naquelas fotos. Levei boa parte das roupinhas de bebê para casa, e colocamos em um grande baú, que até o fim semana seguinte já tinha um quarto preenchido com novos itens que a Molly foi tricotando.

O meu favorito era uma mantinha que parecia super quente e confortável, que a mesma havia dito que eu deveria usar assim que ele nascesse, como se fosse um manto de saída da maternidade, apesar de não saber bem ao certo se eu teria o bebê em casa ou no hospital.

Foi combinado com medibruxo que estava responsável pela minha gestação, que eu iria em visitas mensais na data que fizesse mais um mês de concepção. Como eu tinha plena certeza do dia, que havia sido no dia doze de junho, a cada dia doze eu deveria voltar ao hospital para uma consulta de rotina.

Por coincidência o dia doze do mês de outubro, quando eu estava no quarto mês de gestação, acabou caindo em um sábado, então a Angelina ficou na loja com o Fred, para que o George tirasse o dia de folga e pudéssemos ir à consulta sem mais preocupações.

Como da outra vez, foi mágico ouvir o coração do nosso bebê. Tanto ele, quanto eu, estávamos saudáveis, não sendo mais preciso o uso das poções revitalizantes e hidratantes. Continuaria apenas fazendo o uso das vitaminas.

Na volta para o beco diagonal, o George estava encantado, como na última consulta. Acabamos passando de frente para uma loja de artigos infantis, e não pude nem pensar duas vezes, pois o George já me arrastava para dentro da loja, parecendo empolgado com cada item que seus olhos pousavam sobre.

Ele imediatamente foi em direção a um par de sapatinhos vermelhos e eu poderia estrangulá-lo naquele momento. Já haviam muitas roupas vermelhas, mas por sorte desistiu, indo para um enorme urso e entre outros itens, parecendo curiosos com tudo que ia achando. Uma atendente nos notou e logo veio nos atender.

- Gostaria de ajuda para algo específico? - Perguntou simpática, se direcionando a George. - É para algum sobrinho ou filho de um amigo? Nós temos uma ótima seleção de presentes para crianças.

- Na verdade, é para o meu filho. - George me puxou, pousando seu braço em volta de meu ombro. - Nós estamos em busca de coisas para nosso filho, talvez um berço.