15 | Assassino

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Sn Jones

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Sn Jones.

No dia seguinte, não vou pra aula, nem pro trabalho. Minha mãe estava mesmo levando essa coisa de castigo a sério.

Ela trata o Aidan como se ele fosse algum tipo de vírus.   

Me reviro na cama, inquieta, e sem nada para fazer, caio no sono de novo.

[...]

Acordo com um barulhinho irritante vindo da janela. Pego meu celular para me surpreender quando vejo que já são 16 horas. Resmungo e me levanto.

É bom que seja algo útil, estava no meio de um sonho  maravilhoso com hambúrgueres, pizza e sorvete.

Vejo que alguém está jogando pedrinhas na minha janela. Coloco o rosto para fora e uma pedrinha acerta meu nariz:

— Ei! — grito. — Cuidado aí porra!   

A pessoa solta um riso baixo, e em seguida vejo Aidan lá embaixo.

— Aidan? — pergunto.   

— Oi, docinho — murmura.   

— O que está fazendo aqui?

— Posso subir? — ele aponta para a escada recostada na cerca em frente ao jardim.

— É o único jeito né, só se você quiser que eu dê uma de rapunzel — reviro os olhos.   

Aidan pega a escada e sobe os degraus com cuidado. Deixo a minha janela aberta para que entre no quarto, e assim que ele pisa na madeira, dou um tapa no seu rosto e pergunto:   

— Que parte de "fica longe de mim" você não entendeu?   

— Aí! Pra que isso?! — ele leva a mão até a área vermelha do rosto.   

— Porque você é um idiota e eu odeio você — cerro os punhos.   

— Que esquentadinha. Pra sua informação eu só vim ver se você estava legal, vi sua mãe na janela ontem, e hoje você não foi pra escola, nem pro trabalho. Você se deu mal, né?   

— Você deve estar feliz com isso — digo, gélida.   

Ele fica em silêncio, hesitante. Aidan também não está muito confortável em estar aqui, percebo. Depois do que descobri ontem, a última coisa de que eu precisava era que ele viesse até minha casa.   

— Por que eu ficaria feliz por isso?   

— Ah sei lá — porque você é um psicopata. — Vai embora Aidan. Não quero você aqui.

— Eu iria, mas se você esqueceu, temos um trabalho pra fazer juntos. A professora quer a base das pesquisas prontas pra amanhã. Vai ter que me aguentar, docinho — ele dá um sorriso forçado.

Babá De Um Bad Boy | Aidan GallagherOnde histórias criam vida. Descubra agora