A.G. | Aidan Gallagher é o típico bad boy galanteador de qualquer escola: tatuagem. Músculos. Um rosto bonito e uma personalidade duvidosa.
E eu o odeio.
Como filha da diretora da escola, é meu dever impor as regras que aidan tanto insiste em quebr...
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Finn Wolfhard.
Quando Noah e eu nos afastamos, ele cruza e descruza os braços, inquieto.
— Você... Tá legal? — pergunto. Não sei muito bem o que dizer.
Ele assente, mas fica em silêncio.
Após alguns minutos desconcertantes e quietos demais, Noah finalmente suspira e fala:
— Eu acho que... Acho que tenho uma queda por Aidan. E odeio isso tanto quanto Sn odiava. Beijei-a para deixá-lo com raiva, queria que ele me odiasse e o sentimento sumisse — pausa. — Mas não sumiu — ele me olha, os olhos castanhos claros. — Até agora.
Ergo um dos cantos da minha boca e seguro seu queixo com meu dedão:
— Pode confiar em mim, Noah.
Ele não responde de cara, mas também não se afasta.
— Eu sabia que estava sendo irracional e idiota, mas eu não sabia como agir... Eu estou sozinho.
Balanço a cabeça suavemente, discordando.
— Não. Você não está mais sozinho. Você tem a mim agora, e eu vou te ajudar — sussurro.
— Me ajudar com o que exatamente? — ergue a sobrancelha.
— Tudo. Um passo de cada vez, Nozi — e beijo Noah novamente.
[...]
Sn Jones.
Uma hora depois que Finn saiu pela porta, eu e Aidan estamos os dois jogados no sofá. Aidan está com o controle do Play Station jogando Call of duty.
— Você acha que ele está bem? — pergunto.
— Quem? Finn?
— Quem mais seria?
— Acho que ele foi dar uns pegas. Aposto que está se divertindo mais do que nós.
A realidade é que Aidan tentou se aproximar depois que Finn saiu, mas eu o afastei. Me deixei levar demais aquele dia na festa. E os outros que se seguiram.
E se eu não parar, mesmo que seja difícil evitá-lo, vou acabar me dando mal. Nunca vamos ter um relacionamento sério.
— Ainda é um não — respondo.
— Era um sim aquele dia na festa quando você chupou meu pau todinho.
Me levanto do sofá e jogo uma almofada na sua cara:
— Aidan!
— Você me fez errar o tiro! — ele reclama, apontando para a TV.
