A.G. | Aidan Gallagher é o típico bad boy galanteador de qualquer escola: tatuagem. Músculos. Um rosto bonito e uma personalidade duvidosa.
E eu o odeio.
Como filha da diretora da escola, é meu dever impor as regras que aidan tanto insiste em quebr...
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Sn Jones.
Acordo na manhã seguinte sentindo um cansaço extremo, provavelmente culpa de todos os gritos trocados e da madrugada em claro que passei.
Vendo que são 6 horas, me viro nas cobertas e me preparo para dormir de novo, mas minha mãe entra — sem bater — no quarto e joga minha colcha longe:
— Você vai pra escola hoje. Sem reclamar. Se arrume, pois você vai comigo.
— Está brincando? E meus patins? — franzo a testa.
— Se você não obedecer, pode dizer adeus a eles.
Suspirando, saio da cama enquanto minha mãe se dirige para o corredor. Coloco uma regata e um shorts simples, sem me importar se estou com cara de zumbi ou se estou apresentável. Tanto faz.
Sei que vai ser um longo dia.
[...]
Abro a porta da sala de aula tentando esconder meu descontentamento: a primeira aula do dia é biologia.
Ao menos Millie está no seu lugar de sempre ao meu lado. Isso me ajuda a esquecer o outro lugar vazio atrás de mim, mesmo que temporariamente.
— Até que enfim apareceu, tava ficando preocupada — Millie murmura.
Olho para ela, imaginando que de alguma forma possa me dizer o que fazer, dizer que vai me ajudar e dizer que tudo ficará bem. Queria saber como consertar essa bagunça, penso.
— Briguei com ela — decido contar, afundando na cadeira. — Com a minha mãe, quero dizer.
— E tá errada? Sn você só fez o que tinha que fazer. No seu lugar eu faria o mesmo.
— Eu estou me sentindo péssima, mas não por isso. Parece que mesmo gritando com ela, nada adianta! Afinal, Aidan não voltou pra escola, ou voltou? — ergo a sobrancelha, porque já sei a resposta.
— Não, nada dele desde a última semana — percebendo meu desapontamento, ela logo ergue um dos cantos da boca e me dá um soquinho no braço. — Ei não fique triste, a pena dele não deve ser tão grave assim.
— Por sequestro? Eu imagino que deva ser — respondo e começo a tamborilar os dedos da minha mão na mesinha de madeira, ansiosa.
— Eu queria poder te ajudar, de verdade, mas o máximo que posso conseguir é ajudá-lo a fugir daquela prisão.
— Reformatório — corrijo.
— Reformatório é apenas um eufemismo para cadeia de deliquentes que a polícia não pode prender junto com os outros porque ainda são menores de idade.
— Ok, pode ser isso também — suspiro. — E como você o ajudaria a fugir?
— Tenho 2 amigos presidiários. Eles dão umas escapadas de vez em quando, saímos pra beber juntos.