A.G. | Aidan Gallagher é o típico bad boy galanteador de qualquer escola: tatuagem. Músculos. Um rosto bonito e uma personalidade duvidosa.
E eu o odeio.
Como filha da diretora da escola, é meu dever impor as regras que aidan tanto insiste em quebr...
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Sn jones.
Minha boca faz um "O" perfeito assim que me afasto. Noah está vermelho, e desvia o olhar.
— O que foi isso? — Millie questiona, tão espantada quanto eu, atrás de mim.
Olho de novo para a quadra, mas os jogadores já se foram. Com sorte talvez Aidan não tenha visto nada, o que evitaria muitos problemas.
— Noah você ficou louco?! — grito.
— Relaxa Sn, foi só um beijo — dá de ombros. — Não é como se você e Aidan tivessem um namoro assumido.
Noah estava certo, não assumimos nenhum namoro. Nenhum de nós sabe muito bem como abordar o assunto, ao que parece, mas achei que tivesse ficado bem claro que estávamos tendo alguma coisa.
Chegando a conclusão de que discutir com Noah não vai adiantar de nada, decido correr para o vestiário, procurando por Aidan.
[...]
O vestiário masculino fede. E quando eu digo que fede quero dizer que fede muito muito mesmo.
Alguns caras me olham como se eu fosse louca, mas ninguém está se trocando por onde eu passo — ainda bem.
Nossos vestiários na escola tem uma parte específica para trocar de roupas, que fica separada. Atualmente estou na parte dos armários.
Cutuco alguns caras perguntando por Aidan, mas eles apenas respondem que ele passou rapidamente pelo vestiário e saiu com pressa.
Esfrego a mão nas têmporas e suspiro. Ele deve ter ido embora. O que significa que ele viu o beijo. Merda.
Demoro uns 5 minutos até atravessar a escola toda, chegando finalmente no estacionamento. Para minha surpresa, a moto de Aidan ainda está estacionada, e ele está recostado na lataria.
Ando na sua direção, e suas pupilas pousam em mim na mesma hora.
Aidan já trocou de roupa, ficando apenas com uma blusa preta de alguma banda de rock, um jeans gasto rasgado e segurando um cigarro na mão direita.
Quando paro na sua frente ele tira o cigarro da boca e solta a fumaça do meu lado. Torço o nariz com o cheiro desagradável, tentando manter uma expressão severa.
Ele me ignora, dando mais uma tragada, até que eu cruze os braços e comece a falar:
— Sair desse jeito foi ridículo e infantil, sabia?
— Você também foi ridícula e infantil depois que beijou Noah na minha frente.
— EU NÃO BEIJEI NOAH! Ele me beijou! Ele!
— E você retribuiu o beijo? — ergue a sobrancelha.
— Não, claro que não! Eu não sei porque ele fez isso…
