Taken | michaeng G!P

Discussões

Son Chaeyoung.

A vida à bordo do navio tinha os seus próprios padrões, rotinas e todos, desde o Capitão até os marinheiros, empenhavam-se em manter esta embarcação enorme funcionando sem problemas.

Dahyun e eu também tínhamos nossas próprias rotinas.

Passamos muito tempo durante o dia no que Mina chamava de 'o salão de beleza' ou na sala de estar, assistindo filmes, lendo, ouvindo música, jogando cartas.

Mas DJ estava certa, sem um trabalho, o tédio era algo constante. Especialmente porque nós duas, estávamos acostumadas a trabalhar o tempo todo, ou estudar para as aulas, ou apenas viver a vida.

Mina tinha organizado para Dahyun terminar sua graduação através de cursos on-line, usando seu sinal de internet via satélite criptografado, mas isso só ocupava parte do tempo.

Eu tinha aulas aqui e ali, estudando tudo o que me interessava, mas não estava trabalhando para uma graduação.

Quanto a Mina bem, ela estava sempre ocupada. Permanecia em constante comunicação com Hendery, seu guru de negócios, em Nova Iorque, para ficar a par suas empresas.

Ela sempre estava em uma chamada telefônica via satélite criptografado. E quando não estava no telefone, participava do que parecia ser um fluxo interminável de e-mails.

E quando não fazia isso, passava muito tempo trancada com Momo.

Normalmente, nós quatro jantávamos juntas e, tipicamente, era uma ocasião bastante animada.
Tornou-se mais um dos nossos rituais a bordo.

Momo saia muitas vezes, durante o dia, usando o helicóptero do navio indo à costa, para fazer um ou outro negócio misterioso.

Ela nunca dizia e eu nunca perguntava. Mas quase sempre estava a bordo para o jantar.

O jantar desta noite não foi o mais animado, na verdade, foi um pouco estranho. O humor de Dahyun não melhorou desde que deixou a plataforma no início da tarde.

Ela não olhava para Momo, nem falava comigo. Momo estava tão taciturna quanto de costume, exceto, talvez, mais friamente silenciosa.

Mina estava perdida em pensamentos, traçando planos, suponho. Mesmo sob as melhores circunstâncias, não era a melhor pessoa para bater papo e, esta noite, não estava com vontade de conversa. Então, comemos em silêncio.

Assim que terminou de comer, Momo agradeceu ao comissário de bordo, depois pediu licença da mesa e desapareceu da sala de jantar.

Mina a seguiu logo depois, deixando Tofu e eu sozinhas na mesa. Ela continuou a mover a comida em seu prato e deixei o silêncio entre nós permanecer por talvez três minutos e então precisei quebrá-lo.

ㅡ Não está com fome, Tofu? ㅡ Ela encolheu os ombros.

— Não. Estou bem. ㅡ Bufei.

— Por favor, Dahyunnie. Nós temos sido amigas por muito tempo para que me diga essa besteira. ㅡ Suspirou e colocou o garfo no prato com um barulho.

— Mina ... eu perdi a noção do mundo. Nem sei quanto tempo estamos neste barco. Nunca sei onde estamos. E não sei quanto tempo isso continuará e, pior de tudo, até mesmo, a verdadeira razão pela qual estou aqui. Eu sei o que você, Mina e Momo me disseram, mas é difícil deixar toda a minha vida de lado. Eu não entendo, especialmente quando não tenho nada para me preocupar. ㅡ Ela me fitou. ㅡ Não me entenda mal, eu amo você, Mina é legal e até mesmo Momo é bom. E este barco é absolutamente inacreditável. Mas ... só quero ir para casa.

ㅡ Eu entendo, querida. Realmente entendo. ㅡ Mudei de assento para me sentar ao seu lado. ㅡ Eu sequer tenho uma casa para voltar. Esta é a minha casa agora. E por que você está aqui ... não quero que entenda isso. Por favor, confie em mim. ㅡ Ela assentiu com a cabeça.