A Costureira e o Anjo da Guarda

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Son Chaeyoung.

Observei, com fascínio, de um dos assentos traseiros do hidroavião bimotor quando Momo encaminhou Dahyun através da lista de verificação de decolagem.

Ela estava com os fones de ouvido com microfone e ligava os interruptores quando Momo os apontava, verificando-os na prancheta equilibrada em sua coxa.

Elas estavam juntos, ombros encostados, o braço direito de Momo apoiado na parte de trás do seu banco.

Então, quando Dahyun mudou para alcançar um interruptor, Momo pegou a prancheta antes de cair e seus dedos roçaram em sua coxa quando equilibrou em sua perna.

Eu vi a linguagem corporal de toda a troca e ela provocava. Deixando-a ficar fisicamente perto, a deixando tocá-la. Pequenos toques inocentes, um contato acidental. Mas para Dahyun, deixá-la tão perto era um grande negócio.

Mina se sentou ao meu lado engajada em seu telefonema, então estava alheia a tudo que acontecia na frente. Mas eu não perdia nenhuma coisa: elas tinham a minha atenção extasiada.

— Tudo bem. ㅡ Momo disse para Dahyun . — Estamos em funcionamento. Estamos desatadas, já conferimos a lista de verificação e agora estamos prontas para ir. Segure o manche com uma mão, gentilmente e quero dizer milímetro a milímetro, empurre o acelerador para frente.

Puta merda. Ela deixou Tofu fazer a decolagem? Não apenas assumir os controles enquanto estávamos no ar, mas de verdade decolar?

Momo era uma maníaca por controle, tinha certeza absoluta e isso foi um grande negócio.

O hidroavião avançou para frente, com o som dos motores aumentando para um rugido ensurdecedor.
Momo falou com ela através dos fones e guiou o avião para longe do cais e para a baía, em direção ao mar aberto.

— Agora, gradualmente estrangule, pouco a pouco. Mantenha o manche reto e nivelado, pedais o mesmo. Ótimo, indo muito bem. ㅡ Notei que ela tinha as mãos sobre os controles, pronto para assumir. Isso me fez sentir um pouco melhor.

Mas, depois de ter voado bastante com Momo, por tanto tempo, eu sabia que Dahyun ia muito bem.

— Ok, agora você sente puxar? Ela quer levantar, então tudo que você faz é deixar. Ajude-a um pouco, puxe para trás. Sem pedal, sem inclinação. Basta puxar. Agradável e fácil, sem movimentos bruscos. E ... estamos no ar! Isso foi incrível, Dahyun. Muito suave. ㅡ Tofu olhou para mim e então tinha um enorme sorriso no rosto.

— Você viu, Fedorenta? Eu fiz isso! Eu! Estou pilotando um avião!

— Sim e você precisa se concentrar ou não iremos longe. ㅡ Falou Momo. ㅡ Segure o nosso ângulo de subida aqui mesmo e quando chegarmos a 610 metros, nivele e nos traga ao redor de uma posição sudoeste.

Depois disso, foi um vôo bastante monótono. Dahyun estava nos controles durante todo o caminho, Momo conversava, explicando o tempo todo, apontando mostradores e explicando sua finalidade, interrogando-a sobre as coisas que já tinha explicado.

Íamos para St. Thomas, quando Mina afirmou que o shopping em St. Thomas era melhor do que em Grand Turk.

Quando estávamos cerca de uma milha náutica de St. Thomas, Momo assumiu, anunciando nossa chegada pelo rádio e então falando com Dahyun sobre o pouso, explicando o que fazia, como e porquê.

Está me ouvindo, Chaedorenta?! Estou no comando porra!! ㅡ Ela disse através do rádio.

Ela estava extasiada, absorvendo tudo, focada em cada palavra. Nada acontecendo, até parece

Taken | michaeng G!POnde histórias criam vida. Descubra agora