Ícaro

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olá amigoskkkkkk sei que deixei essa fic de lado, mil perdões. mas os refrescos chegarão finalmente!! 🤩🙏

ps: qualquer reclamação é com os personagens, não cmg😋

Son Chaeyoung.

Mina e eu tendíamos a ficar muito selvagens na cama. Era exatamente como éramos.

Ela era uma mulher poderosa, com um apetite insaciável por sexo, e eu era uma jovem se aproximando do seu auge sexual, meu apetite era tão voraz quanto o dela.

Depois que ela tinha enviado o primeiro cheque para mim, nos meses seguintes tivemos todos os tipos de sexo incrível.

Nós tínhamos transado em todas as posições possíveis, em camas, no chão, contra a parede e literalmente em todos os lugares. Nós tínhamos transado sóbrias, bêbadas, transado com raiva uma da outra.

Isso era muito épico, na verdade. Eu nem me lembro do porquê estávamos com raiva. Um daqueles dias longos frustrantes, onde cada pequena coisa dava errada, crescia e culminava em uma competição de gritos.

Eu gritava:

ㅡ Foda-se! ㅡ E Mina rosnava para mim. E então, de repente, ela me batia contra a porta de vidro da varanda do hotel, arrancando minhas roupas e empurrando seu pau para dentro.

Eu gritava de raiva, mas quando ela estocava, e não tinha escolha a não ser colocar minhas pernas em volta da sua cintura e segurá-la, cravando minhas unhas em seus ombros, batendo sua bunda tão forte quanto podia na tentativa de feri-la.

No momento em que nós duas acabávamos, nenhum de nós lembrava o que estávamos discutindo.

Tínhamos fodido de todas as maneiras, e ainda, nenhuma delas conseguia sequer chegar perto da ferocidade louca do que tinha acontecido, nesse oral.

Eu ficaria muito, muito dolorida se tivesse realmente transado com Myoui. E ainda tínhamos uma longa e dolorosa conversa chegando.

Nada foi resolvido. Nada estava bem ainda. Myoui não estava bem. Antes dela se virar, vi a selvageria ainda à espreita em seus olhos, e isso me assustou um pouco.

Mas eu precisava que Mina soubesse que era eu.

Soubesse quem estava com ela. E, honestamente, estava preocupada que ela, literalmente, ficasse louca se eu não fizesse algo.

Mina tomou uma droga experimental para libido, e quem sabia como isso iria afetá-la. Ela estava com dor, sendo torturada por necessidade, e eu era incapaz de deixá-la permanecer em tal agonia demolidora.

Recolhi minhas emoções, preocupações e os meus pensamentos, os empurrei para baixo, os afastei. Eu não podia lidar com tudo isso, não ainda.

Não poderia combater a raiva que sentia contra a vadia que tinha feito isso com Mina. Saber que ela havia torturado a mulher que eu amava de várias maneiras diferentes, o ódio que eu nutria era muito potente para lidar direito, com Mina no estado em que estava.

Quando acabamos ela rolou para o lado esquerdo, e me encaixei atrás dela, abracei-a e a senti cair no sono.

Inquieta, coração dolorido com amor, mente queimando sob o peso das perguntas sem respostas, eu escorreguei no meu próprio sono.

[...]

Acordei com o som de Mina engasgando, arfando. A cama estava vazia e ela ajoelhada no pequeno banheiro, vomitando.

Me movi para ficar perto da porta do banheiro, me curvando para descansar a palma da mão sobre suas costas nuas.

Ela ainda estava nua, e todo o seu corpo estava coberto de suor. Sua pele estava quente ao toque, com o cabelo molhado e emaranhado.

Taken | michaeng G!POnde histórias criam vida. Descubra agora