Okay, esse daqui tem muitas explicações, mas como o próprio título que eu coloquei já posso afirmar que ele seria um ótimo herói, como os de quadrinhos, que tem aqueles poderes fodas e tals e que com certeza sola o Superman.
Mas enfim, o foco é que hoje eu presenciei a maior cena heróica que eu podia ver na minha vida todinha, realizada por ele e, puxa vida, tô sem fôlego até agora.
Novamente lá estava eu voltando para casa, tudo tranquilo na rua até que um carro começou a vir em alta velocidade, mas o farol pra ele estava fechado e a linha pra atravessar a rua estava cheia de gente, que assim que viram o carro vindo começaram a correr de um lado pro outro, mas ficou uma tremenda bagunça, até que uma mulher que segurava um bebê nos braços ficou praticamente sozinha em meio as pessoas e os dois seriam atropelados. Estava tudo tão rápido que nem dava pra raciocinar direito, e então eu só vi alguém com o uniforme da minha escola correndo até a mulher e a agarrando enquanto jogava ambos os corpos pro lado oposto do que ele tinha vindo, o que foi uma cena incrível pois o carro estava na cola deles, quase os acertando e aí não teria mais salvação. Uma cena completamente incrível.
O carro em alta velocidade bateu em um poste mais a frente, e então duas viaturas da polícia apareceram, provavelmente estavam perseguindo o carro antes, e com isso eu me aproximei pra ver quem foi a pessoa que salvou a mulher e o bebê, percebendo que os dois caíram de lado com o neném entre eles, todo coberto por um cobertor pra bebê e totalmente intacto sem nenhum arranhão, e foi então que eu vi quem era o tal herói, com os cabelos verdes totalmente bagunçados e seus olhos esmeraldas brilhando como nunca.
Porra, era o Izuku! Eu vou deixar tudo isso registrado aqui, porque ele fez toda essa cena que eu escrevi da forma mais rápida e incrível existente. Eu não conseguiria fazer nada disso nem se eu quisesse, estava longe demais e só pude assistir, nem mesmo se eu tentasse correr pra ajudar não daria.
Me diz se isso não é um bom motivo para amar ele?!
A cada dia que se passa e eu escrevo as coisas nesse caderno eu percebo que me apaixono ainda mais por ele, isso incondicionalmente, o que é um perigo mas eu não irei parar, não agora que cheguei tão longe, e até que é legal escrever sobre isso, sobre o que eu vejo e sinto por ele.
Izuku, seja esse herói e me salve dessa confusão que eu estou, me mostre que eu posso te amar e eu juro que irei fazer isso melhor que ninguém.
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Depois daquele momento épico que eu presenciei acabei me afastando dali após ver que era o Midoriya que salvou a mulher e o bebê, voltando para a casa ainda digerindo aquela cena, ficando chocado que não teve nenhuma reportagem sobre isso o dia todo, e eu vi o jornal especificamente pra ver isso, falarem sobre o quão heróico Izuku havia sido, mas não teve porra nenhuma!
A maior decepção da televisão japonesa, sem dúvidas.
Mas eu contei para os meus pais sobre isso no jantar, e eles ficaram me encarando por bastante tempo, o que me deixou um tanto constrangedido. — Ah.. O que foi? - Perguntei após um tempo em pleno silêncio, e então eles pararam de comer e a minha mãe era a que iria começar a falar.
— Bom, você está falando com muita empolgação e não para de dizer que o Izuku é incrível e que você acha que ele é como um herói de quadrinhos, mas é estranho porque vocês não se falam tem anos e isso está me deixando com uma pulga atrás da orelha, até porque você não para de sorrir. - Engoli em seco, abaixando o meu olhar pro prato enquanto me sentia nervoso de repente. Por Deus, acabei de deixar óbvio, merda.
— Filho.. Você está tendo algo com o Izuku ou coisa parecida? Não quero insinuar nada mas.. É bom que vocês voltem a ser amigos, não? - Meu pai disse e eu sabia que ele estava sorrindo meio desajeitado, então eu os encarei e eles já tinham os olhos em mim, e por Deus, eu nunca me senti tão agoniado e nervoso como agora.
— A-ah.. Não temos nada, nem amizade mas.. - Puxei todas as forças do universo pra dizer o que eu iria dizer, e os outros Bakugou presentes na mesa também pareciam ansiosos para me ouvir. — Mãe e pai, eu sou gay. - Falei de uma vez e minha mãe bateu uma palma bem alta que me assustou.
— Eu sabia! - Ela disse e sorriu, batendo palmas e parecendo estar muito feliz com a minha revelação. Eu estava era chocado, não esperava por isso.
— É.. Eu ainda tinha as minhas dúvidas. - Masaru deu de ombros, bebendo um pouco do suco que tinha no copo dele enquanto minha mãe ainda curtia o que eu tinha dito.
Eu estava surpreso, nunca na minha vida eu esperaria uma reação dessas, talvez algo mais sério do que isso mas ainda assim era uma reação boa. — Então vocês não ligam? Tipo, nem um pouco? - Perguntei apenas para ter certeza, vendo minha mãe se levantar e vir até mim rapidamente, me dando um abraço de lado bem apertado, o que me incomodou um pouco mas não iria reclamar.
— Você ainda é o nosso Katsuki, e como eu disse, nós já imaginávamos, ou você acha que eu não percebia como você olhava para o Izuku? Seja menos óbvio! - Ela me deu um tapinha na minha nuca, mas ainda assim eu sorri, feliz de vê-la desse jeito sorridente mesmo que me batendo.
— Nós te amamos filho, e te apoiamos com o Midoriya. - O meu pai disse sorrindo, também se levantando e ficando do meu outro lado, deixando a sua mão no meu ombro em demonstração de apoio.
— Como vocês sabiam disso também?! Não é possível que eu tenha deixado isso tão óbvio! - Perguntei incrédulo, e logo a minha mãe riu e negou com a cabeça.
— A gente shippa vocês dois desde quando víamos vocês andando de mãos dadas pelo parquinho! - Arregalei os meus olhos após a ouvir dizer aquelas palavras exatamente, não crendo numa coisa dessas. — Mas agora, eu gostaria de dizer que estou muito feliz que você se assumiu pra gente, e espero que saiba que não precisa esconder essas coisas pra nós, nunca mais! - A minha progenitora sorriu, me dando um beijo demorado na bochecha que me fez grunhir pois eu não gostava disso, mas aí o meu pai fez o mesmo e me beijou na minha outra bochecha, tendo agora os dois pressionando seus lábios nas maçãs do meu rosto e puta merda, que ódio.
— Aí, que nojo! Chega! - Pedi e empurrei eles do jeito que dava, os ouvindo rir de mim pela minha irritação.
— Espero que o Izuku seja um ótimo herói pra você e te dê muito amor, porque você merece! - Ela me deu mais um beijo que acabou atingindo um pouco abaixo da minha orelha por eu ter tentado me afastar, e em seguida ela se levantou e deu tapinhas nos meus ombros por trás. — A louça fica pra você, eu e o seu pai vamos ver um filme na sala. - Ela disse e eu grunhi de raiva, revirando os olhos.
— Ah não! Que saco! - Não acredito que ela vai me fazer lavar tudo após termos uma conversa dessas. Que ódio!
— Obedeça a sua mãe, e obrigado pela sua confiança filho, estamos muito felizes mesmo. - Meu pai sorriu pra mim, bagunçou o meu cabelo e se levantou também, deixando tudo pra mim limpar como haviam mandado.
Apesar disso eu estava feliz, muito feliz, era maravilhoso esse sentimento de acolhimento dos meus pais, ainda mais que eles me apoiavam com o Izuku.
Eu quero muito que ele seja como o herói dos meus quadrinhos favoritos, e principalmente, homossexual.
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11 motivos para amar Izuku Midoriya || BAKUDEKU
Fanfic[FINALIZADA] Katsuki Bakugou é perdidamente apaixonado pelo garoto esverdeado da sua sala, e por essa razão acabou escrevendo em seu antigo caderno de matemática onze motivos que o fizeram amar o tal garoto. (Os capítulos dessa fanfic começam com o...