Capítulo 37

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Lua

Lua: Oque você está fazendo aqui ?- perguntei já alterada.

Jussara: Oi tudo bom minha filha, você está se sentindo bem- disse chegando perto de mim.

Me afastei tentando levantar mas ela se afastou, o que minha mãe pensa que pode sair e voltar assim do nada.

Lua: Oque  você pensa que está fazendo aqui?- perguntei nervosa- sai daqui,cadê minha filha, se você fizer alguma coisa com ela.

Vi seus olhos lacrimejando então pensei se tinha dito algo errado, mas não passava nenhum motivo na minha cabeça para a defesa dela.

Lua: O que você quer aqui.

Jussara: Eu vim me perdoar, por tudo que eu fiz por você, sua irmã - dizia chorando- eu sei que vocês já sabem uma da outra então não tem o que esconder.

Lua: Você teve coragem de esconder uma irmã de mim, como você faz uma coisa dessas.

Jussara: desculpa , mil vezes desculpa, mas não tem o que eu fazer, eu era uma viciada, e eu não me orgulho disso.

Fiquei alguns segundos segurando as lágrimas, mas foi impossível.

Jussara: Me perdoa, por todas as vezes que deixei seu pai te bater, por todas as vezes que deixei ele humilhar você  de alguma forma, mas eu não quero que pense algo errado de mim, quero so me aproximar de você, sei que deve achar que eu sou louca ou não deve acreditar em mim, mas eu não vim aqui assim do nada, fazem seis anos que eu tô limpa, nada de droga, seu pai morreu e eu fui para uma clínica, sai a quatro anos  de lá e estou bem.

Lua: Eu fiquei bem feliz de verdade

Jussara: Isso me deixa muito mais feliz pode ter certeza.

Lua: Eu não guardo rancor de você, e eu também quero você na minha vida, e sabe qual o motivo- ela negou sorrindo de orelha a orelha- Lauana.

Jussara: Ser mãe é a melhor coisa que pode acontecer com a gente, é você cuidar de uma criança do seu jeitinho do 0.

Lua: Viu como ela é linda- ela assentiu

Jussara: A sua cara, não puxou nada do pai, tenho certeza.

Lua: Não puxou nada dele mesmo, eu tenho certeza que ele vai tentar negar o inegável.

Jussara: Homens, normal.

Lua: Posso te pedir uma coisa ?- ela balançou a cabeça positivamente- não abandona a gente mais não, eu preciso de você, por favor.

Ela me abraçou e eu chorei em seus braços como um neném, não acredito que tenho minha mãe de volta.

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