Capítulo 44

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José: Não- disse rapido- o senhor poderia me dizer se essa gurra vai acabar logo.

Disse e então um deles chegou rindo para perto da porta.

X2: Capitão, Barão tá morto !

Meu coração acelerou, eu fiquei sem saber o que fazer, mas me mantive ali por que a vida da minha filha estava  nas minhas mãos.

Xxx: O sargento Mouro vai ficar feliz com a noticia.

Minha vontade era de matar todo mundo, depois correr e ver com meus próprios olhos que ele estava bem, que não era nada verdade.

Xxx: Obrigada senhor, nossa missão já foi "cumprida"- disse em deboche e saiu dali.

O seu José fechou a porta e veio até mim, as meninas estavam escondidas então provavelmente nem escutaram essa conversa.

José: Minha filha sinto muito- passou a mão nos meus cabelos, mas você tem que ser forte, sobe e fica com sua filha.

Subi as escadas sentindo a maior dor do mundo no meu coração, eu não sabia se aquilo era verdade, mas só passava a hipótese que sim.

Eu não conseguia raciocinar direito.

Cheguei juntos as meninas e elas já me olharam com aquele olhar.

Thainá: O que aconteceu?- perguntou vindo em minha direção e eu só consegui chorar.

Barão

Subi correndo a mata tentando encontrar algum lugar para eu me esconder.

Th: vamos pra onde Barão, o circo tá fechando pro nosso lado.

Bagulho tava doido, papo de helicóptero em cima da nossa cabeça.

Barão: Porra a gente tem que dar um jeito, minha filha acabou de nascer, não vou morrer não cuzão, muito menos ir preso.

Ele assentiu e expliquei o que nos iríamos fazer, mesmo nem eu sabendo.

Iriamos para um morro aliado e depois a gente ia marcar na minha casa em Floripa.

Eu tava ligado que eles iam querer pacificar meu morro, mas isso não vai acontecer, vou voltar e pegar o que é meu por direito.

Vou buscar minha mulher e meus filhos primeiro, depois eu acabo com esses polícias de merda.

Desde quando eu entrei nessa vida eu sabia que seria desse jeito, mas agora não tem só eu, eu tenho uma família e vou fazer o possível e o impossível pra ver ele bem.

Th: Consegui um telefone, disse chegando atrás de mim, liga pra sua dona aí, depois eu falo com Thainá.

Assenti e peguei o celular da mão dele rápido, ligando pra mandada lá, que no segundo toque atendeu.

Ligação on

Lua: Alô- disse com a voz embargada.

Barão: Tá chorando porque mandada ?!

***

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