Capítulo 08

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Meu povo, este capítulo tem cenas pesadas de abuso sexual...

Vamos combinar uma coisa? 

Os abusos acontecem nos P.O.V. do Fernando, então vou destacar essas partes, as deixando em sublinhado, assim, quem não quiser ler saberá quando pular as páginas.

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P.O.V. Fernando

Meu pai é o rei do tráfico no Brasil. Se estivéssemos na Itália, ele seria chamado de Capo.

Rubens Pereira é um filho da puta sem coração, e me transformou em sua cópia perfeita.

Quando fiz dez anos de idade fui presenteado com a iniciação, que consistia em constantes surras que quase me mataram, treinamentos com armas e artes marciais, aulas sobre torturas e uso de drogas.

Sim, o desgraçado viciou o próprio filho em todas as drogas existentes e consegui largar quase todas, só a coca que ainda mantenho quando quero relaxar.

Depois de dois anos de espancamento e terror, chegou o dia da minha formatura e como rito final eu deveria estuprar uma virgem na frente dele e de caras mais velhos do Conselho.

Uns meses antes da minha primeira semana de iniciação começar, ele viajou por dois dias e voltou para casa com uma mulher negra.

Eu jamais assumiria isso para alguém, mas achei moça linda. Ela era alta, tinha um corpão violão, cabelos cacheados que batiam no meio das costas e um sorriso branquinho.

Minha mãe morreu no parto, então Rubens sempre aparecia com uma vadia diferente, mas aquela parecia especial porque dormia no quarto com ele, e as outras dormiam sempre no porão.

Ela andava pela casa meio sonolenta e sempre com o olhar vago, perdido. Acho que ele a drogava.

Depois de uns dois meses ela descobriu que estava grávida e Rubens se vangloriava pelos quatro cantos por ter acertado de cara na primeira vez.

Quando a pretinha nasceu vi meu pai surtando e dizendo que a menina não era dele. A mãe confirmou que já estava grávida quando foi sequestrada, e na teimosia acabou colocando nosso sobrenome na menina.

Desse dia em diante, meu pai espancava a mulher e a deixava trancada no porão com a filha, recebendo apenas o básico para sobreviver e levando surras de tempos em tempos.

Ele não tocava mais nela de forma sexual, dizia que era só mais uma vadia preta e imunda.

A criança até que era calma, porém a mãe, que se chamava Priscila, chorava dia e noite. Isso durou até o dia da minha formatura.

Normalmente várias virgens são apresentadas para o formando, que escolhe uma para estuprar e depois tem que matá-la.

Porém na minha vez o Rubens estava mais insano que o normal, e surpreendeu a todos quando surgiu no porão apenas com a criança adormecida no colo e a mãe sendo puxada pelos cabelos.

Ele colocou a menina deitada em um colchonete no chão, sentou-se na sua cadeira colocada em uma espécie de altar, amarrou a mulher aos seus pés e mandou que eu me aproximasse.

— Conheço a tradição, mas como sou o dono dessa porra toda, faço o que eu quero aqui. Então decidi que quem vai escolher a sua primeira virgem sou eu.

Olhei para mulher chorosa no chão ao meu lado, e o encarei novamente um pouco confuso.

— Mas como que ela é virgem se teve uma filha? — o filho da puta me deu um tapa na cara e ficou possesso.

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