Capítulo 06

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P.O.V. Kalliope

Os dias foram passando e as duas semanas com as italianas me deram a oportunidade de conviver e conversar mais com a matriarca Battista.

É incrível como me sinto à vontade para falar sobre quase qualquer assunto, desde roupas, estudos, comida e até mesmo sexo.

A Laura é muito cabeça aberta e com nossas conversas acabei percebendo, ou melhor, aceitando, que estava me apaixonando pela Luna.

Amanhã será o último dia da estadia delas. Estou ansiosa com a noite de hoje e triste por saber que depois de amanhã meu conto de fadas chegará ao final.

Durante os últimos dias, fugir das investidas da Luna estava ficando cada vez mais difícil, tanto pela insistência dela quanto por minha vontade de deixar rolar alguma coisa.

Vira e mexe a pimentinha diz que me acha linda, que tem vontade de me beijar, e me provoca o tempo todo.

Beijos no pescoço pela manhã com a desculpa de me acordar... Beijos no canto da boca antes de dormir...

Ah, e ainda tem a mãozinha boba durante a noite, que sempre esbarra nos meus seios ou fica na minha barriga debaixo do pijama. Até dormindo a italiana é safadinha, meu Deus!

Tenho me divertido muito e descoberto coisas novas, e os únicos momentos ruins foram quando o maldito Fernando apareceu para me atormentar.

Cada dia que passa ele me ameaça mais, falando todas as torturas e todas as agressões sexuais que fará comigo.

É muito raro eu ficar sozinha, mas ele estranhamente sempre aparece quando a Luna está no banho ou no quarto da mãe. Sem falar do dia que fomos à praia e ele me agarrou dentro da água alegando que não queria que eu me afogasse.

Tudo começou quando a Luna insistiu para entrar no mar na frente da casa. Como não sei nadar fiquei na areia de roupa mesmo, porque o nojento estava com a gente e eu não o queria olhando para o meu corpo.

Apenas quando meu irmão voltou para dentro de casa, tomei coragem e entrei na água com a italiana.

Ela se lembrou que não havia passado protetor solar no rosto e saiu para passar, e eu fiquei na água a aguardando e olhando distraída para o horizonte no mar.

Fernando apareceu do nada, me abraçou por trás, me arrastou mais para o fundo, com a água batendo na altura dos meus seios, e começou a se esfregar em mim.

Conseguia sentir a sua ereção roçando na minha bunda, mas ele disse que se eu falasse alguma coisa iria afogar a Luna e fazer parecer acidente.

Eu sei que ele é capaz de fazer isso, então aguentei calada enquanto mais uma vez ele dizia coisas nojentas no meu ouvido e passava as mãos pelo meu corpo.

Quando ele estava prestes a colocar a mão dentro da calcinha do meu biquíni, Luna apareceu perguntando o que estava acontecendo. O cara de pau disse que estava me segurando porque eu não sabia nadar e estava com cãibra na perna.

A italiana o olhou desconfiada e perguntou se era verdade. O maldito apertou o meio das minhas pernas por cima da calcinha, como se fosse um aviso para não o desmentir, e por medo, eu confirmei.

A minha salvadora então disse que ele não precisava mais se preocupar, pois era uma exímia nadadora e que iria me ajudar.

Fernando com muita má vontade me soltou, mas não antes de roçar seu membro com mais força em mim e passar um dedo na minha intimidade.

Fiquei tão aterrorizada que não reagi, apenas me deixei ser abraçada por Luna, que deu um beijo na minha bochecha dizendo que ficaria tudo bem e me levou para a areia.

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