"Porquê ela? Porquê Octavia?" Franklin Richards repetia vezes sem conta essa pergunta, sem encontrar resposta.
Octavia Blake tinha chegado a New York, cidade grande, em busca de um lugar onde se estabelecer e mudar totalmente o rumo da sua vida. Já...
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Franklin acordou já de manhã. Olhou para o relógio que marcava 10:33 da manhã. Achou normal dormir até tão tarde, noite tinha sido bem cansativa mas prazerosa. Quando seu cérebro começou a trabalhar e todo seu corpo deu sinal de vida ele ouviu uma respiração a mais. Olhou para o lado e viu-a. Octavia dormia de lado e o lençol estava por baixo do braço. Franklin aproximou-se devagarinho e beijou o braço dela. Octavia falou qualquer coisa que Franklin não conseguiu entender mas mesmo assim continuou fazendo carinho no braço dela enquanto observava ela dormir.
O lençol tapava maior parte das costas mas na parte que estava descoberta, Franklin viu algumas cicatrizes. Eram profundas e feias... Passou o dedo de leve em algumas. Segundo os filmes, algumas pareciam de tiro, mas Octavia era simples demais para levar um tiro. Sempre tão sorridente, tão forte, independente, se questionou se outrora alguém a havia machucado e por isso se tornou a mulher forte que é agora. Não quis se intrometer, ele não era profissional em cicatrizes, secalhar foi num acidente. Quem sabe?
Uma em particular despertou a atenção dele. Baixou um pouco o lençol destapando as costas todas, parecia um símbolo... mas símbolo do quê? Franklin estava confuso. Porque Octavia estava marcada?
Afastou-se rápido quando ela destapou uma perna e chutou o lençol. Riu fraco, mas rapidamente parou quando viu mais marcas nas coxas dela. Mas que porra...
Já o relógio marcava 11:03 quando Octavia acordou. Não se mexeu, não abriu os olhos apenas respirou fundo e sorriu.
- Bom dia.
- Bom dia. - Franklin respondeu e beijou a bochecha dela.
- Estás me a observar à muito tempo?
- Meia horinha.
- Ai que horror.
- Não babaste e nem roncaste, se queres saber. - decidiu não perguntar sobre as cicatrizes. Não queria estragar o clima e assustá-la.
- Eu não babo e nem ronco. - riu e olhou o relógio - Ai meu Deus!
- Calma calma, lembra que hoje e amanhã são os últimos dias aqui então podes aproveitar, foi o que meus pais disseram. - explicou ainda fazendo carinho no braço dela.
- Ah é verdade, pelo menos dá para dormir até mais tarde.
- Ou... - começou a beijar o braço - Podemos aproveitar mais um pouco... - beijou o ombro e o pescoço - Dormir temos tempo depois. - colocou a mão por debaixo do lençol e tocou a barriga dela.
- Eu gosto mais da tua opção. - Otavia deitou de costas e beijou-o. Franklin rapidamente deitou-se em cima dela.
(...)
- São 12:24 Franklin, eu vou me levantar. -Octavia tentou se levantar.
- Nãoooo! Fica mais um pouco, eu dou muitos beijinhos. - Franklin passou o braço em volta da cintura dela e puxou-a para ele. Ela riu e deixou-se ficar.
