"Porquê ela? Porquê Octavia?" Franklin Richards repetia vezes sem conta essa pergunta, sem encontrar resposta.
Octavia Blake tinha chegado a New York, cidade grande, em busca de um lugar onde se estabelecer e mudar totalmente o rumo da sua vida. Já...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Mikael chegou mesmo a tempo da apresentação dos nossos artigos. Espero que esteja pronto para ficar boquiaberto. - Reed comentou e apontou para onde o homem devia ir.
- Eu sempre estou pronto para novas experiências. - falou e foi em direção ao primeiro artigo.
Não era nada de novo. Era apenas um telemóvel capaz de projetar o ecrã para uma distância de 10 metros. Podia se ver tudo com nitidez, seria o novo projetor. Também tinha a capacidade de projetar no ar a pessoa que estavam em vídeo chamada e podiam escrever no teclado no ar. Perfeito para alguém que trabalha de pé.
As pessoas aplaudiram assim que viam o anúncio do smartphone da parede oposta e Reed a escrever no ar uma mensagem.
Haviam no total 10 artigos. O último, mais importante, era o redutor de partículas. Reed, Sue e Franklin foram apresentando os demais artigos. Octavia ouvia atentamente e até sentiu orgulho. Sabia que eles tinham trabalhado duro para aquilo. Mais atrás dela estava Mikael, podia sentir o olhar dele nela. Como ela se controlou para não cortar a garganta dele. Não queria fazer um escândalo ali.
Chegou ao último artigo e todos estavam ansiosos. Aquilo passou em jornais, televisões, internet tudo. Iria revolucionar a tecnologia se funcionasse.
- Agora o mais esperado: redutor de partículas. A ideia inicial foi da minha esposa, a pessoa mais inteligente que conheci. A ideia surgiu de "meus Deus, Reed precisamos reduzir o espaço que gastamos. Temos que fazer as coisas ficarem mais pequenas e ocuparem menos". - todos presentes riram.
- Reed! - Sue falou envergonhada - Mas a verdade que grandes ideias de mudança surgem com dilemas do dia a dia. Temos que chegar rápido a um local mas não temos carros? Existem trotinetes elétricas. Queremos o café quente a manhã toda? Surgiu a garrafa térmica. Temos má circulação nas pernas? Surgiram os colchões articulados. Temos demasiadas coisas para um espaço muito pequeno? Criamos o redutor de partículas. - Sue tirou o lençol vermelho de cima da máquina.
Todos aplaudiram. Realmente tinha sido impactante o que Sue disse, um bom discurso e bastante chamativo.
- Iremos experimentar com coisas nossas e depois para vocês mesmo poderem ver e ter certezas iremos pedir alguns itens vossos. - Franklin começou e abriu a porta de vidro que havia na frente da máquina - Para coisas mais pequenas - mostrou um relógio - temos este compartimento.
Ligou a máquina, fez um barulho que parecia que ia explodir mas deu certo. Ficou um mini mini relógio. Franklin pegou nele com uma caneta, o relógio quase não se via. Colocou o num microscópio e projetou a imagem. Novamente todos aplaudiram. Passaram à parte de pedir objetos das pessoas. Alguns deram gravatas, bolsas, sapatos e até deram uma cadeira. Tudo foi reduzido e depois aumentado para o tamanho normal. Estavam contentes com aquela descoberta. Estava lá muitos jornalistas, aquele era o evento do ano, a máquina do século.
- Obrigada a todos, mais um especial obrigado à minha esposa, que foi a cabeça das ideias. - Reed agradeceu e pode-se ouvir um "ohw" de todos presentes.
