Capítulo 14

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2 de Novembro de 2026

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2 de Novembro de 2026

- Aqui está, muito obrigado. - Octavia tinha acabado de assinar o termo de responsabilidade, para sair do hospital. A enfermeira saiu e ela começou a vestir-se. Bellamy tinha trazido umas roupas para ela, estava a esperá-la da parte de fora do quarto. Quando saiu, ambos foram até ao quarto de Franklin.

- Eu vou andando para o quarto. - avisou a irmã.

- Eu já vou lá ter. Obrigada. - sorriu.

- Não demores e nada de coisas maliciosas. - riu fraco e afastou-se.

- Eu posso levar o pequeno-almoço dele? - perguntou a uma enfermeira.

- Ah... Claro. - afastou-se. Octavia pegou no tabuleiro e entrou no quarto.

- Bom dia! 

- Bom dia. Que surpresa agradável. O que fazes já de pé, vestida assim? - sentou-se na cama e sorriu ao ver a namorada entrar. O seu dia começara do melhor jeito.

- Eu vou-me embora, já estou perfeita, não preciso estar aqui.  - explicou, aproximou-se dele e deu-lhe um beijo na testa - Como te sentes hoje?

- Octavia...

- A sério, eu vou para casa e vou preparar a casa para te receber. 

- Até parece que venci o cancro, com tanto cuidado. - resmungou e ajeitou-se na cama.

- Tive que convencer a tua mãe a deixar-te ir para o teu apartamento mesmo e não para casa dela. - sentou-se na cama, colocou a mesa sobre a cama e abriu-lhe o iogurte.

- Típico. Não quero que te canses, também precisas descansar. 

- Eu irei. Agora tu comer tudo, vamos. - apontou para a refeição.

- Primeiro. - puxou-a e deu-lhe um beijo  - Um verdadeiro bom- dia.

- Amei o meu bom-dia, talvez um boa tarde e boa noite. - riram.

-  Terás isso na hora certa. Agora comer, estou faminto. - tirou o iogurte da mão dela.

- Mais para devorar.

Minutos depois e Franklin já tinha comido, rápido até demais. Ainda ouviu uns três "com calma" ou "mais devagar", mas não deu ouvidos.

- Eu avisei que estava faminto. - encolheu os ombros e logo ouviu a mãe dele - Alerta mãe galinha, alerta mãe galinha.

- Eu não sou mãe galinha, sou uma mãe preocupada. - defendeu-se - Bom dia para ti também.

- Bom dia, minha querida mãe. - sorriu para ela que retribuiu com um sorriso falso - O pai?

- Foi tratar do laboratório. Teve que ir falar com a imobiliária para anular a venda. - colocou a sua mala na cadeira e aproximou-se do filho.

- Graças a Deus! - Franklin nunca apoiou a ideia de vender o prédio.

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