1 SEMANA DEPOIS
Octavia tinha ficado em casa durante uma semana. A queda de cabelo foi um choque, mas não tinha vindo só. Junto vieram vómitos, dores de cabeça, tonturas. Franklin estava mais que preocupado, alguns dos sintomas podia ser de gripe mas queda de cabelo significava algo grave, muito grave.
O mesmo pensamento estava neles: cancro.
- E como ela está? - Sue e Franklin estavam os dois no gabinete da mãe.
- Mal. Super mal. Mesmo assim não quer ver um médico na frente. - respirou fundo e passou as mãos na cara - Estou com medo, mãe.
- Ei, temos que pensar positivo. Talvez seja uma infeção que ela apanhou. - segurou a mão do filho e tentou consolá-lo.
- Infeção que provoca queda de cabelo? Não nos vamos enganar, é cancro. - falou baixo a última parte.
- Não temos confirmação, ela tem que fazer exames.
- Ela não quer e não a posso obrigar.
- Eu falo com ela.
- Mãe, deixa. Eu hoje vou falar com ela e se ela não quiser, eu levo-a enquanto dorme. Não posso deixar que chegue a fase terminal.
- Primeiro, uma conversa calma. Depois, se nada resultar, fazes isso. Vai ficar tudo bem. - segurou o rosto do filho e depois abraçou-o.
Assustaram-se quando ouviram um estrondo do lado de fora e saíram.
- Octavia? - Sue perguntou surpreendida.
- O que estás aqui a fazer? Devias estar de cama. - Franklin ajudou-a a levantar enquanto Sue puxava uma cadeira para ela.
- Octavia, está muito pálida e fria. - colocou a mão na testa dela - Não é normal.
Um Pouco Antes
Octavia levantou-se e tomou um banho. Estava farta de estar deitada e naquele dia sentia-se melhor que nos outros, então achou que estava na hora de voltar ao trabalho. Sendo assim, vestiu-se e foi para o trabalho.
Assim que chegou, o seu secretário correu até ela.
- Senhora, como está?
- Estou melhor, Clark. Obrigada pela preocupação. Pode me informar sobre tudo o que perdi daqui a 15? - perguntou enquanto andava em direção ao seu gabinete.
- Claro. - respondeu prontamente e logo começou a preparar tudo que ela tinha pedido.
A manhã passou bem, não teve vontade de vomitar, o que já era muito bom. O almoço passou com Clark e comeram peixe, pelas vitaminas. Gostava do cuidado que ele tinha com ela, sempre pronto a ajudar.
- Senhora? - Clark bateu na porta e entrou - Eu redigi o contrato que pediu e falta só o cliente assinar. - colocou na mesa dela.
- Richards. Eu vou lá em pessoa, da maneira que vejo Franklin. - sorriu fraco, levantou-se e vestiu o casaco.
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My Responsability
Action"Porquê ela? Porquê Octavia?" Franklin Richards repetia vezes sem conta essa pergunta, sem encontrar resposta. Octavia Blake tinha chegado a New York, cidade grande, em busca de um lugar onde se estabelecer e mudar totalmente o rumo da sua vida. Já...