Dia Seguinte
Octavia abraçou Franklin, parecia que estava a ter um pesadelo. Mexia-se muito e tinha a respiração irregular.
- Franklin, estou aqui. - segurou a mão dele - Está tudo bem.
A voz dela parecia tê-lo acalmado porque em questão de minutos ele voltou a dormir pacificamente, mas segurando-a forte.
- Acho que consigo dormir assim. - falou baixo. Estava presa entre os braços dele.
De manhã, levantou-se devagar, conseguiu sair dos braços dele com muito esforço. Durante a noite tinha tido lembranças de algo que a poderia ajudar a parar Mikael. Ligou a Fury e pediu que a encontrasse num café.
- Porque precisava me encontrar?
- Sabe do triplo homicídio que Mikael é acusado?
- Sei.
- Foram os meus pais biológicos e mãe adotiva. - contou após olhar para os lados, para ter certeza que não estava ali nenhum jornalista.
Fury respirou fundo e fez um sinal com o dedo. Uma mulher loira sentou-se ao lado deles.
- Esta é Carol Danvers, ela é a minha agente secreta ou espia, como quiser chamar. Foi ela quem investigou o caso.
- Aurora e Jake Blake são seus pais? - Octavia confirmou - Amelie Leroy é sua mãe adotiva.
- Você é a amiga de Franklin.
- Sou.
- Ele sabe o que você é?
- Sim. Soube manter o secretismo, espero o mesmo de você. - Octavia confirmou - Ótimo. Eu consegui reunir provas que podem incriminar Mikael dos homicídios dos seus pais mas irei precisar entrar na casa onde Amelie morreu para procurar algo. Podes me levar lá?
- Posso mas é protegida.
- Não é problema para nós.
- Fica na França. - disse como se fosse muito longe
- Com o jato chegamos em hora e meia se partirmos agora.
- Agora agora?
- Algum problema, Octavia? Não precisa se preocupar, só precisamos que nos diga onde é e iremos a proteger. - Fury explicou.
- Eu tenho tempo.
- Ótimo.
Não podia imaginar que ia voltar à casa onde passou os piores anos da sua vida. Entraram no jato e ficou maravilhada com a tecnologia e tal como Carol disse, chegaram a França em 1 h e 30m. Depois de dar a localização, pousaram numa zona afastada e as equipas táticas equiparam-se.
- Não quero ninguém sozinho. Grupos de 10 até 5 km, depois separam-se em 5. Ninguém fica sozinho e se forem atacados façam o sinal. Vamos enfrentar guardas privados, eles vão atacar para matar e nós para neutralizar. Só matamos em último caso.
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My Responsability
Action"Porquê ela? Porquê Octavia?" Franklin Richards repetia vezes sem conta essa pergunta, sem encontrar resposta. Octavia Blake tinha chegado a New York, cidade grande, em busca de um lugar onde se estabelecer e mudar totalmente o rumo da sua vida. Já...