EPÍLOGO

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6 Anos Depois

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6 Anos Depois

Octavia acabara de sair do trabalho e foi para o laboratório. Era habitual Octavia ficar com o menino até dar a hora de sair e depois irem para casa. Franklin sempre chegava um tempinho depois, sendo sempre recebido com muitos abraços. Mas hoje era diferente, hoje não seria assim.

- Nana. - o pequeno correu para os braços de Sue que o abraçou e rodou no ar.

- Meu amor, estás tão grande. - beijou a bochecha dele e depois pousou-o no chão - Octavia, querida. - cumprimentou a nora.

- Como estão as coisas por aqui? O outro bebé ainda não saiu do recreio? - perguntou referindo-se a Franklin e ao laboratório.

- Ah esse aí não tem cura. - desajeitou o cabelo do menino, fazendo-o rir.

- Quem não tem cura? - Franklin apareceu atrás de Octavia, assustando-a - Desculpa, meu amor. - beijou a bochecha dela e pegou o filho no colo - Meu campeão.

- Pai! - abraçou o pescoço dele.

Reed também apareceu, ele e Franklin tinham voltado juntos do laboratório.

- Vicente, dou-te cinco dólares se puxares a orelha ao teu pai. - Reed mostrou uma nota de cinco.

Vicente, sim. Outro menino. Nathan já tinha seis e Vicente quatro. Eram os típicos irmãos, sempre se protegendo e arrancando risadas em qualquer ambiente que estavam. Nathan sempre levava Vicente para passeios, sempre partilhando tudo sem ser mandado. 

Octavia e Franklin acharam estranho como eles se conectaram tão rápido e o quão ligados eram, mas, no final de contas, eram irmãos, sempre iam estar ligados.

- Vicente, não te deixes comprar. - Franklin riu e pousou  Vicente no chão - E eu achando que Johnny seria o meu maior problema. O avô deles que é uma caixinha de surpresas.

- Falar em Johnny, onde ele anda? - Octavia perguntou.

- Num cruzeiro com Carol, parece que as coisas entre eles finalmente acertaram. - Sue explicou.

- Amém! - Reed fez uma mini luta com Vicente. Sempre que o avô corria atrás dele, ele escondia-se nas pernas do pai ou da avó - Onde ele está? Onde está aquele menino com olhinhos verdes? 

- Não 'tá aqui! - falou escondido na bata de Sue.

- E Nathan? 

- Vamos buscá-lo agora ao primeiro dia de escola. - respondeu à mãe. 

- Vamos se não te atrasares ainda mais.

- A minha querida mulher está com pressa? - Franklin riu fraco e cruzou os braços.

- A mulher talvez, a filha com certeza. 

- Se a minha menina for igual à mãe, estou feito. - tocou a barriga de Octavia, que em breve também ia desaparecer.

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