Franklin foi o primeiro a acordar e riu da situação deles. Estavam tão colados para não cair do sofá que após se levantar percebeu que estava frio e só não sentia nada deitado por causa do calor corporal. Octavia continuou deitada a dormir sem perceber que Franklin tinha saído. Ele cobriu-a com uma manta que encontrou perdida no escritório, após se vestir.
Já passava mais de uma hora quando Franklin sentiu fome. Decidiu mandar vir comida para ambos. Quando recebeu a notificação que o motorista tinha chegado ao laboratório, saiu do escritório e enquanto esperava pelo elevador viu o almoço do tal Isaac. Como Octavia já ia almoçar o que ele tinha pedido, decidiu dar aquele almoço a algum funcionário.
- Jane, bom dia. - cumprimentou a rececionista com um sorriso.
- Mais para boa tarde senhor Richards. - ela respondeu a rir fraco - Em que posso ajudar?
- Só estou à espera de uma coisa que pedi, já almoçou?
- Por acaso não. Quando acabar o turno vou comprar algo na máquina. - admitiu - Acho que vai ser algo rápido porque preciso correr para chegar à universidade.
- Não tem tempo para à universidade? - perguntou encostando-se no balcão. Gostava que os funcionários fossem bem tratados.
- Eu tenho. Mas eu preciso apanhar o autocarro e ele passa mais cedo que a hora que eu saiu então tenho que correr para chegar nas aulas a tempo. Mas não precisa se preocupar, assim eu também faço exercício e não engordo. - riu com vergonha.
- Nada disso Jane. A que horas é esse autocarro e a aula?
- 13:30 o autocarro e 14:30 a aula. Porquê?
Franklin olhou para o relógio. 13:45...
- Sai às 14, não é? - recebeu uma confirmação - Isso não vai mais acontecer. A partir de hoje a Jane sai às 13 em ponto. Vai almoçar e apanhar esse autocarro, sem ter que correr. Pode almoçar aqui até se quiser.
- Mas... mas quem vai ficar aqui? - perguntou estupefacta. Era bom não ter que correr à chuva ou sol para conseguir chegar a tempo à universidade.
- Quem vem a seguir entra mais cedo 1 hora, sai mais cedo 1 hora ou se quiser trabalhar mais essa hora iremos pagá-la em dobro. - respondeu enquanto coçava a testa.
- A sério? - Franklin confirmou - Muito obrigada senhor Richards. Isso significa o mundo para mim, finalmente poder apanhar o autocarro sem precisar correr ou passar a tarde sem almoçar.
- A Jane é uma excelente funcionária, sempre que precisamos está lá, merece. Agora já não chega a tempo do autocarro.
- Tudo bem, correr uma última vez não vai fazer mal.
- Vai sim. Está a chover Jane, não vai correr na chuva.
- Senhor Rich...
- Não. Vamos fazer assim. Vai almoçar e quando acabar vai chamar um táxi e peça-lhe que depois passe aqui para levantar o dinheiro da viagem.
VOCÊ ESTÁ LENDO
My Responsability
Action"Porquê ela? Porquê Octavia?" Franklin Richards repetia vezes sem conta essa pergunta, sem encontrar resposta. Octavia Blake tinha chegado a New York, cidade grande, em busca de um lugar onde se estabelecer e mudar totalmente o rumo da sua vida. Já...