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Comece a escrever sua história

Acho que cometi algum crime no passado e o mundo ta descontando em mim.

- O que você ta fazendo aqui? – pergunto com a sobrancelha arqueada.

- Ué, eu moro aqui, a pergunta certa é o que VOCÊ tá fazendo aqui?

- Ata, eu praticamente moro aqui também, é uma longa história tô com preguiça de contar. – falo entediada. – Bom, vou tomar um banho, me sinto fedida.

- Ta fedida mesmo, ruivinha.

Ignorei o mesmo, e subi as escadas, á procura do banheiro.

- Então.... - desço as escadas pois não sabia onde ficava o banheiro.

- Pode me chamar de Baji, vou te mostrar a casa.

- Ta ok..

Baji me mostra cômodo por cômodo, nunca vi uma família tão rica quanto a dele, cada detalhe da casa é lindo.

- Aqui seu quarto, e já tem o banheiro no quarto mesmo fica á vontade ruivinha.

- Obrigada, eu ainda vou achar um apelido pra você.

Ele sorri e sai do quarto. Penso em arrumar meu guarda-roupa, mas já descarto essa opção pois estou com muita preguiça. Me levanto, arrumo uma roupa e entro pro banheiro. Que banheiro incrível, queria eu ter tanto dinheiro assim. Tiro minha blusa e calça, ficando apenas de lingerie, me encaro no espelho satisfeita com meu próprio corpo, tiro as peças e entro na banheira.

Me sinto tão relaxada, nada mais me abala.

Termino meu banho, coloco uma camisa larga e shorts de pijama, sinto um cheiro bom vindo da cozinha e vou ver o que tem de bom pra comer.

Desço e vejo Baji fazendo strogonoff, bem masterchef.

- Eu não vou comer isso deve ter veneno.

- Cala a boca isso tá muito bom prova. – Ele pega uma colher de strogonoff e me dá.

- Porra, isso tá muito bom quero que me ensina depois.

- O que eu ganho te ensinando?

- Nada palhaço .

Ele dá uma risadinha de lado.

- Já sei, vou te chamar de lobinho por causa das suas presas.

- Tem apelidos melhores, esse não.

- Shiu vai ser esse sim, já tá pronto? To com fome.

- Ta sim, só não come tudo.

Ignoro seu comentário e coloco uma prato, o cheiro disso tá incrível, Baji é realmente bom no que faz.

- Cadê sua mãe? Ela tava aqui agora á pouco.

- Ela teve que sair.

- Ah!

Ele estava me encarando esse tempo todo, que foi gente tem comida na minha cara?!

- O que foi?

- Você babou em mim no avião. – fala rindo.

- Para de rir não tem graça, e eu nem babei em você lobinho.

- Que vergonha, babar em um desconhecido.

- Agora já não é mais, infelizmente. Come aí e cala a boca.

- Tá tá ruivinha.

Acabo de comer, me levanto e lavo meu prato, o mesmo chega do meu lado e coloca a louça na pia.

𝚋𝚢 𝚌𝚑𝚊𝚗𝚌𝚎- 𝚋𝚊𝚓𝚒 𝚔𝚎𝚒𝚜𝚞𝚔𝚎Onde histórias criam vida. Descubra agora