Capítulo 2 - Kol

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1993

KOL MIKAELSON

Finalmente o bastardo do meu irmão resolveu me soltar.

- Ora Ora. A que devo a honra do meu irmão me acordar do meu sono da beleza?

- Não seja sarcástico Kol, ou você quer voltar para seu sono da beleza como você diz?

Nossa quase me esqueci de como Niklaus é um chato sem humor.

- Mas então qual motivo de me acordar? Não que eu não goste mas é que sempre tem um motivo né?

- Preciso resolver assuntos que não lhe diz respeito, Elijah e Rebeka vão comigo, então você vai ficar cuidando de uma criança.

- Vou virar babá agora? Nem gosto de criança.

- Vai começar a gostar se não quiser voltar pro caixão.

- Nossa, isso do caixão é velho igual a você Niklaus, mas eu vou cuidar da criança abençoada de estar em minha presença.

- Vamos.

Foi a única coisa que ele disse e saiu andando.

Chegando em casa vejo nossos irmãos conversando e uma garotinha de cabelos mais escuros que a noite, sentada em um sofá com uma carinha triste.

- Sério Nik, o Kol? Porque não volta ele pro caixão? Ainda dá tempo. Minha amada irmã falou sorrindo.

- Irmã não sabe o quanto senti sua falta. Disse fazendo ela perder aquele sorriso.

- Fico feliz em vê-lo irmão. Elijah falou.

- Também é bom te ver Elijah. Quem é você garotinha?. Perguntei a acriança que me lembrava minha amiga.

- Eu sou.. ela foi interrompida por Klaus.

- O nome dela é Kateline, só isso que precisa saber. Elijah, Rebeka vamos, quanto mais rápido resolvermos mais rápido voltamos.

- Vamos, até breve Kol.

- Vou buscar minha mala.

- Rebeka e suas malas. Falei rindo

- Papai me leva junto. A menininha chorava olhando para Klaus, e quando ela o chamou de papai que me lembrei de quem ela me lembrava, minha melhor amiga Melione.

- Já disse que você não vai criança estúpida.

Porque Niklaus tratava a filha assim, principalmente se ela for mesmo a filha da Mel, o grande amor dele.

- Oi baixinha, então, eu vou ficar cuidando de você enquanto eles saem. Me chamo Kol. Falei vendo-a parar de chorar.

- Você é o que do meu papai?

- Sou irmão dele, sei que não parece né, sou mais bonito. Se quiser pode me chamar de tio Kol.

- Tá bom tio Kol.

Nisso Rebeka desse a escada com três malas enormes.

- Tá levando o guarda-roupa irmã?

- Só o necessário. Vamos estou pronta.

- Não faça besteiras Kol. Klaus disse e saiu.

Sentei no sofá e comecei a observar a garotinha, ela tinha os olhos de Niklaus, mais no geral ela era idêntica a Melione, chegava a ser assustador.

- Então pequena, cadê sua mãe?

- Meu papai, quer dizer o Klaus disse que ela morreu por minha culpa.

Ela ficou toda tristinha enquanto falava.

- Tenho certeza de que não foi sua culpa.

- Foi sim. Ela morreu quando eu nasci.

- Então não foi sua culpa. Sabe eu conheci sua mãe, ela era minha melhor amiga e você é igualzinha a ela. E tenho certeza que ela daria uma surra no Klaus por ficar falando essas mentiras para você, ela te ama muito lá do céu.

- Sério?. Ela perguntou com os olhinhos marejados.

- Muito sério. Quantos anos você tem?

- Tenho 5. Respondeu mostrando os cinco dedos.

- Legal. O que você faz aqui para se distrair?

- Papai não deixa fazer magia, mas quando ele não tá eu fico fazendo isso. Ela falou me mostrando que sabia ascender e apagar uma vela.

- Bom, eu não sou o Klaus, então o que acha de aprender magia?

-Sério tio Kol?

- Seríssimo

- Eba, eu vou fazer magia, eu vou fazer magia. Ela ficou pulando e cantando.

Vendo-a tão feliz e sorridente me lembrei de Mel e prometo cuidar da Pequena cópia também.

BECAUSE OF YOUOnde histórias criam vida. Descubra agora