chapitre neuf

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ELOISE

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ELOISE.

— Você dorme demais! - Reclamou Charles, provavelmente pela terceira vez em menos de vinte minutos.

— São seis da manhã, Somers. Se soubesse o tamanho da minha vontade de explodir sua cabeça nesse momento não reclamaria tanto no meu ouvido. - Rosnei, jogando mais uma blusa na minha "mala" improvisada. Ele arqueou as sobrancelhas e desviou o olhar, pigarreando um pouco. Quando Bieber falou que seria antes do almoço, não imaginei que fosse tão antes assim.

— Corrigindo, são seis e quarenta. - Pontuou, fazendo-me lançar um olhar fuzilante não sua direção. — E estamos atrasados para a reunião com o Bieber.

— Ele não morrerá por esperar um pouco. - Revirei os olhos, fechando a minha bolsa e pondo sobre o ombro. — Pra onde vai me levar?

— Para mansão. - Ele saiu na frente e eu o segui, sem sequer dar uma última olhada naquele quarto tenebroso o qual passei o último mês.

— Vocês todos moram juntos? - Spoiler: a resposta é sim. Moram todos juntos desde adolescentes, como uma fraternidade de mafiosos.

— Basicamente. - Deu de ombros, abrindo a porta para fora do porão. Rapidamente Michael e outro segurança correram até nós, ficando cada um de um lado do meu corpo.

— Acha que vou fugir, Chaz? Pensei que havíamos passado dessa fase. - Fiz bico e ele me lançou um sorriso cínico por cima do ombro.

— Ordens do chefe. Sabe como é, ele tem problemas de confiança.

Fui escoltada até um carro preto nos fundos da casa, o qual julguei ser a tão famosa Mercedes de Charles. Ele já havia falado sobre aquele carro no mínimo dez vezes.

Levando em conta que devemos ter conversado um total de três vezes, isso é meio estranho.

— Ela não é linda? - Choramingou, pousando a mão sobre o peito de maneira sentimental. Franzi o cenho, estranhando tamanho sentimentalismo de um homem que trafica órgãos por esporte.

— É, é linda. Podemos ir agora? - Revirei os olhos e nós adentramos o carro. No mesmo instante me senti claustrofóbica, a sensação sufocante entalou na minha garganta.

— Que cara é essa? Ficou pálida derrepente. - Balancei a cabeça algumas vezes, na tentativa de afastar aquilo de mim. Desviei o olhar do seu e pus o cinto, em seguida abri a janela. — Certo, nenhuma mulher que já entrou nesse carro abriu a janela ao invés de ligar o ar. Você deve estar mal mesmo.

— Nenhuma? Como assim? - Indaguei, confusa.

— Sei lá. Por causa da maquiagem, do cabelo ou coisas do tipo. - Deu de ombros, fazendo-me revirar os olhos.

— E eu estou com maquiagem ou de cabelo feito, idiota? - Ele me lançou um olhar fuzilante e eu bufei, recostando minha bochecha no vidro aberto. — Vamos logo com isso.

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