chapitre treize

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JUSTIN BIEBER

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JUSTIN BIEBER.

Silêncio.

Um manto pesado caiu sobre a sala após o esclarecimento de Eloise, fazendo todos ficarem em completo silêncio por um tempo que eu não fui capaz de calcular.

O céu rugiu do lado de fora, indicando com trovões a tempestade que se aproximava e fazendo o silêncio parecer infinito do lado de dentro.

Descobertas muitas vezes podem ser difíceis. Muitas vezes nós preferimos acreditar em mentiras supérfluas ao descobrir a verdade crua.

Às vezes por doer menos.

Às vezes para evitar conflitos.

E, em vezes como essa, para acreditar que vai ser mais fácil de lidar.

Lobo comandava atualmente o maior cartel de armas de Las Vegas. Nunca se envolveu com nada além das armas que ele mesmo produzia, nunca quis nada além disso.

Não existe ninguém nesse ramo que não saiba que ele é um louco de pedra.

Já conversei com a sua equipe tempos atrás e eles me ofereçam um arsenal para testes, mas Jason não achou uma boa idéia criar vínculos com um cara instável como ele.

E agora sua filha está sentada no meu sofá.

— Vocês não tem nada a dizer? - Ela indagou, sua voz parecia cortante dentro do silêncio que havia se estabelecido. — Qual é, não tem nada de tão horripilante nisso, certo?

— Horripilante, de fato não é. - Ryan se pronunciou. — Mas não deixa de ser loucura. 

— Vocês o conheceram, então? - Ela suspirou, parecendo engolir um bloco de cimento toda vez que citava-o.

— Não, ele não costuma mostrar o rosto a clientes. - Charles disse, mas logo se retratou. — Muito menos a quem nega suas armas preciosas.

— Não estão perdendo nada. - Deu de ombros. — Ele não é alguém muito agradável.

— Por que ele está tentando te matar, afinal? - Indaguei, me pronunciando pela primeira vez e atraindo olhares curiosos.

— Presumo que vocês não vão entender. - Respirou fundo, massageando as têmporas. — Ele não estava tentando me matar, exatamente. Ele quer chamar minha atenção, quer que eu esteja ciente que ele sabe onde estou e com quem estou. E que não aprova minhas escolhas.

— E precisava atirar em você para conseguir isso? Existe telefone hoje em dia. - Ryan balbuciou, visivelmente confuso.

— Digamos que não temos a melhor relação do mundo. - Olhou para suas mãos, repentinamente juntando-as e desfazendo o ato várias vezes. — Não o vejo tem mais de dez anos.

— Então é verdade os boatos sobre ele ser um maluco? - O loiro indagou, recebendo um olhar repreensivo de Chaz e um revirar de olhos meu.

— Esses são os boatos sobre ele? - Ela riu áspera. — Não tenho certeza de como ele é hoje em dia, mas pelo que eu sei meu pai sempre manteve uma imagem gentil para todos. - Estalou a língua no céu da boca e levantou o olhar, chocando-se com o meu. — Menos quando a pessoa em questão era eu.

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