chapitre trente

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JUSTIN BIEBER

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JUSTIN BIEBER.

— Justin Bieber! - Charles empurrou meu ombro e eu balancei a cabeça, olhando-o disperso. Voltando a realidade.

— Oi?

— Você não ouviu nada do que nós dissemos? - Indagou, incrédulo. — Estamos em reunião faz meia hora!

— Ah, foi mal. - Respirei fundo, apoiando os cotovelos sobre a mesa. — Repitam.

— Mas que p.. - Encarei Ryan, repreendendo-o com o olhar antes que continuasse a frase. Ele se calou.

— Nós estávamos falando sobre os carregamos que chegaram hoje de manhã, correu tudo normal na entrega. - Assenti, recostando-me na cadeira.

— Que bom, pelo menos algo está indo bem por aqui. - Suspirei, desabotoando os primeiros botões da minha camisa.

— Quero te perguntar uma coisa. - Ergui o olhar na direção de Ryan, atento.

— Pode falar. - Dei de ombros.

— O quê você fazia saindo de fininho do quarto da Eloise às seis da manhã?

O silêncio seguinte foi constrangedor.

Me vi obrigado a desviar o olhar e insinuar uma tosse. Passei a língua pelos lábios e dei um sorriso pequeno, balançando os ombros.

— Isso não aconteceu. - Respondi simplesmente, mexendo em alguns papéis na mesa.

— Ah, não aconteceu? - Cruzou os braços, risonho. Charles apenas observava atento. — Não aconteceu mesmo ou você quer que a gente finja que não aconteceu?

— Não aconteceu, Butler. - Rugi, encarando-o firmemente. — Você não tem nada melhor pra fazer?

— Bieber, Bieber.. - Balançou a cabeça negativamente. — Você tá se metendo numa furada, amigo. É um caminho sem volta.

— Furada? Do que você tá falando? - Resmunguei, eles trocaram olhares.

— Deixa, Ryan. - Charles murmurou, risonho. — Ele vai entender alguma hora.

— Relaxa, eu é que não vou me responsabilizar por contar isso à ele. - Deu de ombros e eu franzi as sobrancelhas.

Meu raciocínio foi interrompido pela batida contra a porta, que chamou nossa atenção.

— Com licença. - Blair abriu uma fresta da porta e eu entrei em alerta.

— Eloise está bem? - A pergunta saiu sem que eu percebesse, me repreendi mentalmente.

— Hãn.. - Ela franziu o cenho em confusão e encarou os meninos, eles trocaram um olhar rápido e ela pareceu compreender algo que eu não entendi. Me encarou novamente. — Ah, ela está daquele jeito que você viu mais cedo. - Libertou a nova informação e os dois a minha frente me encararam, arqueando as sobrancelhas. — Mas ela quer falar com você. - Merda, pensei. Engoli a seco e brinquei com a caneta em meus dedos. — Com todos nós, na verdade. Se acalme. - A caneta parou e eu desviei o olhar. — Espero vocês na sala.

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