• 21. Call •

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Ainda naquele mesmo dia..

17:00.

Me reviro na cama e abro lentamente os olhos, pegando meu celular para ver as horas. Eu dormi tanto assim? Já está quase anoitecendo.

Disco o número de Taehyung enquanto me sento na cama para colocar uma camiseta, enquanto está chegando o final do dia o clima vai ficando mais gelado.

-Boa tarde, Taehyung.

Falo quando ele atende, escutando sua risadinha.

-Boa tarde, Jeon. Estava dormindo de novo?

-Sim, como você está? Você não respondeu minha mensagem.

-Eu estava com Jimin até agora pouco, quando sai dai eu fui para casa dele me destrair. Mas agora estou bem e você? Como está?

-Estou bem, baby.

Me deito na cama outra vez, sentindo a preguiça tomar conta do meu corpo.

-Você e sua mãe se resolveram?

-Não, parece que ela realmente quer uma guerra. Eu não sei o que se passa na cabeça dela.

-Entendo, espero que ela não faça nada e que ela fique bem.

-Como assim ficar bem?

-Ah, você sabe.. dá claramente para perceber que ela tem alguns problemas. Então espero que ela consiga te colocar para fora deles e não dentro.

-Ela não tem nenhum problema, aquela é a personalidade dela.

-Eu não acho que seja, quando ela fala com aquele ar de superioridade os olhos dela ficam apreensivos. Ela tem medo de ser contrariada.

-Claro que tem, ela sabe que está sempre errada.

-Se você diz, mas eu ainda acho que tem algo errado com ela.

-Hum, mas mudando de assunto.. você não quer voltar para cá?

-Não, está muito tarde. Eu disse, amanhã eu vou ir te ver para compensar o dia de hoje.

-Tudo bem.

A campainha toca e eu franzo as sobrancelhas.

-Tem alguém aí?

-Não sei, espere um segundo.

Desço rapidamente as escadas e abro a porta, dando de cara com um dois homens estranhos.

-Em que posso ajudar? -pergunto e ele olha para trás.

-Preciso que você venha comigo. -o mais alto diz com a voz um pouco rouca.

-E porque eu deveria? -pergunto e ele dá uma risada estranha.

-É por bem ou por mal, você quem decide. -ele diz e o homem ao seu lado coloca uma das mãos na cintura.

-Taehyung, eu vou desligar.

-O que aconteceu, está tudo bem?

-Sim, até mais baby.

Encerro a ligação e coloco o celular no bolso, encarando o homem a minha frente.

-Sinto muito, mas eu não posso ir com vocês. Passar bem. -falo fechando a porta mas ele coloca o pé e a empurra, me fazendo quase cair no chão.

-Você não tem escolha docinho. -ele diz em deboche, me puxando para fora do apartamento.

Engulo em seco enquanto ele me arrasta até o carro, sentindo que vou ter um treco a qualquer momento.

Após dar a volta no prédio chegamos no carro, sem se preocupar ele me joga no banco de trás e bate a porta, entrando em seguida.

-Olá, Jungkook. -olho para o lado, dando de cara com minha mãe.

-Mãe? -ela dá um sorriso vitorioso e acaricia meu rosto.

-Eu avisei.

• Se Eu Tivesse Dezessete Vidas • [TaeKook]Onde histórias criam vida. Descubra agora