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Jeon
-Eu quero ir para casa.. -Taehyung sussurra quase fechando os olhos.
-Sim, meu bem, nós vamos. -falo sentindo as lágrimas correrem pelo meu rosto quando ele fecha os olhos, deixando as últimas lágrimas escorrem.
-Vai ficar tudo bem.. -sussurro abraçando ele ainda mais forte, quase me fundindo a ele de tão próximos que estamos- Me desculpa, me desculpa..
-Jungkook, você é um fracote. -ouço a voz da mulher que um dia chamei de mãe e olho para ela, com Taehyung ainda em meus braços.
-Cale a boca, eu não quero ouvir sua voz. -apesar de minha voz estar calma eu não estou me sentindo assim, estou quase explodindo.
-Olha o que você fez, quase matou meu namorado. -ela diz, fingindo estar triste.
Solto Taehyung por um tempo, deixando ele encostado contra a parede.
-Poderia ter começado por você -me aproximo dela, a encarando a centímetros de distância- Poderia ter desfigurado esse rosto que você tanto ama e tirado todo esse alongamento do seu cabelo. -minha voz continua calma e ela ri em deboche.
-Você não seria nem louco. -ela passa a língua pelos lábios e eu chego mais perto.
-Jungkook. -Namjoon alerta e eu respiro fundo, ainda encarando ela.
-Eu desejo tudo de ruim para você, está ouvindo? Desejo que você morra da pior forma possível, sendo atormentada vinte e quatro horas por dia por essa sua mente fraca. -ela estreita os olhos, encolhendo um pouco os ombros.
-Não fala assim.. -ela diz me olhando nos olhos e eu engulo em seco.
-Eu não me importo se está doendo você ouvir isso, querida mãezinha -falo acariciando o rosto dela, vendo os olhos dela se enchendo de lágrimas- Assim como você não se importou com meus gritos aquela vez, como não se importou em como eu sangrei e quando pedi para você não machucar meu namorado.
-Eu não me arrependo. -ela diz enquanto as lágrimas caem.
-Sim, e eu também não. Espero que você também sangre, sinta seu corpo arder e seu coração ser rasgado ao meio enquanto sua mente perturbada te diz o quão podre você é. -tiro a mão do rosto dela e ela ri.
-Você vai se arrepender de dizer isso para mim quando Deus não tiver piedade da sua alma queimando no inferno. -ela diz e eu reviro os olhos.
-Pois eu espero que ele me mande para lá e que eu sirva ao diabo como seu braço direito. -minha voz está rouca e ela respira fundo.
-Eu odeio você, você é uma aberração, eu deveria ter abortado você. -ela diz tentando chegar mais perto, mas Namjoon a impede.
-Sim, Catherine, eu serei a aberração que vai te perturbar até o dia em que você morrer. -sussurro antes de Namjoon a puxar para fora da igreja, enquanto ela se debate dentro do carro da polícia.
-Espero que você queime no fogo do inferno que acredita existir. -sussurro, vendo o carro sumir pela estrada.
Me viro para Taehyung outra vez, o sangue do nariz dele está pingando e ele continua desacordado. Engulo em seco, sentindo a culpa invadir meu peito.
Se eu nunca tivesse confessado meus sentimentos, ele não teria passado por isso. Se eu não tivesse dado uma chance para ele, nada disso estaria acontecendo.
Esse é o preço de ser você mesmo? De amar livremente? Seguro Taehyung, o colocando de pé ao meu lado.
-Taehyung.. -chamo, balançando ele levemente -Por favor, acorda.. -balanço ele outra vez, o abraçando.
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• Se Eu Tivesse Dezessete Vidas • [TaeKook]
Fiksi PenggemarTaehyung desde que se entende por gente sempre foi apaixonado pela literatura e a arte, respirava isso, usava disso para aliviar o peso de carregar tanto sofrimento nas costas. Sendo mais específico, o peso de nunca ser correspondido pelo cara ao qu...