C A P Í T U L O 17

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— O que houve na floresta? — Não apenas Ludmila, mas também Heloise e mais uns mil olhos dourados pareciam querer saber do ocorrido

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— O que houve na floresta? — Não apenas Ludmila, mas também Heloise e mais uns mil olhos dourados pareciam querer saber do ocorrido.

     Ah eu, bom, aceitei trepar com uma dos nossos carcereiros assim que sangrar pela primeira vez. Não se preocupem, ele prometeu ser gentil!

     Ah não. Nem agora e muito menos antes isso seria bem visto. Venus sabia disso. Então disse:

— Me perdi — a resposta não era apenas para elas. Era também para os lhycans, para não a punirem e para que seu coração não tenha um infarto com algum tipo de interrogatório animalesco. — Eu fiquei quietinha perto de uma árvore e depois de um tempo, ele me encontrou e me trouxe de volta.

     Informação detalhada. Mentiras tendem a serem mais detalhadas do que as verdades. Quem mente quer algo convincente e acaba inventando e reinventando. Enquanto quem fala a verdade não vê o futuro para se preocupar com detalhes do que fez no passado. No entanto, Venus só queria deixar claro os acontecimentos para evitar que um deles vá até ela. Mas com isso, deu outra informação a Heloise: ela saiu e se perdeu. Ficou um tempo sem que nenhum deles estivesse com ela. Ou seja, encontraram-na depois de um tempo.

     Uma armadilha foi imposta acidentalmente por Heloise e os lhycans ao redor, por mais curiosos que estejam sobre "eu aceito", notaram. Os ouvidos sensíveis e os olhares detalhistas informam que Venus disse a verdade. Mas não a história inteira…

     Dháryō que lute, agora.

— Só isso? — Perguntou Ludmila com o olhar semicerrado.

— Uhum — por um momento, os batimentos cardíacos aceleram. E mais do que isso, a garota prendeu momentaneamente a respiração visto a seriedade do assunto que escondeu. Uma mentira.

     As garotas mudaram de assunto e se concentraram no boneco de neve que faziam. Era uma boa distração para tirar a tensão imposta pelos hisppo's e todos pareciam gostar. Os homens estavam cochilando e elas fazendo barulho como se fossem crianças com insônia.

    Claro, elas não sabia que foi naquele mesmo lugar que Aisha se retorceu até quase morrer. Ninguém tocava no assunto. Não quando algumas feras estavam ao redor, relachando, se esticando e dormindo. Elas temiam aquelas orelhas pontudas e sua sensibilidade e tinham razões para isso.

     Mas também subestimam seu alcance…

     Quando a noite caiu e as bestas saíram para a floresta fria deixando o interior quente da caverna silenciosos, Ella perguntou:

— Descobriram alguma coisa de Aisha? — Sua voz nada mais era do que um sussurro cauteloso.

    Não era Nhslhey ronronando para esconder suas palavras aos ouvidos da irmã. Aquele tom… simplesmente não era baixo o suficiente.

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