O inferno

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-Espero que ele não esteja lá.

Choi saiu e Jungkook foi para a reunião com os soldados.

 -- Hoje vamos sair -- disse ao entrar na ante sala -- e caçar um rato.

O grupo se animou, fazia tempo desde que tinham procurado por outras gangues.

-- Alguém está vendendo nas nossas ruas, achem e tragam para casa.

-- Sim senhor.

Os soldados saíram obstinados, aquele era o grupo de choque da tríade, mercenários e assassinos em sua maioria, eles achariam os vendedores Jungkook tinha certeza.

***

‘O inferno’ o nome estava quase apagado na placa sobre o bordel, e era para lá que Minho estava seguindo, para onde um omega poderia conseguir dinheiro fácil, e talvez Jihoon estivesse lá.

O lugar era um prostibulo do pior tipo, e garotos como os Park’s poderiam cair naquela armadilha e morrer ali.

Primeiro eles davam uma grande soma de dinheiro para o omega desavisado, em troca do garoto sair atrás de um playboy rico com uma foto de revista ou jornal e depois o garoto era obrigado a chantagear o rico, com fotos comprometedoras e coisas do tipo, se não fossem bem-sucedidos eram forçados a trabalhar para pagar o dinheiro inicial e seus juros que nunca diminuíam.

Olhou para a porta do lugar, entrar ia ser fácil, sair era o que preocupava o Choi.

-O bom filho a casa volta – a voz rouca se fez ouvir acima do som alto da música, no momento que o beta entrou –Choi Minho.

-Boa noite Hyung – disse com um meio sorriso.

-Sabe que sua cabeça tem um prêmio, não sabe? – o mais velho disse sorrindo – um bom prêmio.

-Precisa do dinheiro Hyung?

-Não – a voz ganhou um tom gentil – Só não quero que morra aqui.

-- Não viu hyung.

Minho assentiu e se aproximou do outro. Chan Min foi como um irmão mais velho para o beta, nos longos anos que viveu com sua família sua fama era conhecida não só no lado Norte, as outras gangues e máfias evitavam atritos com Chan, o beta de fisionomia feroz era um dos gerentes do prostibulo.

-Só quero achar um omega – olhou ao redor para ter certeza que ninguém alem de Chan tinha o visto – preciso dele hyung.

-Ele está aqui?

-Acho que sim. –Tirou do bolso a foto entregando para o outro --  Park Jihoon.

-Ele não está aqui – Chan olhou para a foto, indicando que Minho o acompanhasse.

Passaram por uma porta dupla que dava para um pequeno escritório, fugindo da música alta.

-Ele não pegou o contrato – falou devolvendo a foto, havia algo na voz dele que Minho não soube identificar – Não quis, Jihoon era um garoto esperto.

- Sabe pra onde ele foi?

-Eu sempre sei Minho – sentou pesado na cadeira –Ele engravidou de alguém e tentou sair dessa vida. 

Minho sentou na cadeira diante dele, esperando que Chan continuasse.

-- Jihoon conseguiu até onde eu sei. Ele e o bebe estavam com irmão dele, no seu lado da cidade.

-Você não perde contratos – Minho disse calmo –Porque deixou ele ir?

-Não sei – falou calmo enquanto enchia o copo com uma bebida – E nem transei com ele, se quer saber.

Choi aguardou o mais velho tomar a bebida.

-Onde ele e o irmão estão?

-Às vezes eu mesmo queria matar você Minho – Chan disse ainda sorrindo –Não vai gostar de saber.

Minho manteve a calma, sabia que o outro não era mais rápido que seu chicote, apesar do Chan estar com a pistola ao alcance da mão em cima da mesa.

-Hyung, me ajude. Preciso achar Jihoon.

-Ele morreu – soltou o copo vazio e deixou a mão ficar sobre a arma, a voz ganhou um tom desapontado – Achei que ele ia ter uma vida melhor ao lado da bebe. Da mesma forma que achei que você teria, ao fugir. Que sairia dessa droga de vida, e não! Você vai e virar um cão da tríade.

-Eu pago minhas dividas hyung – falou firme – O Jeon salvou minha vida.

-É por isso que está procurando o omega pra ele? – Surpresa passou pelo rosto do mais novo – Minho eu sempre sei de tudo, agora vá embora. Não quero atirar em você.

-Onde ele está enterrado?

-Cemitério central – escreveu em um papel e jogou para o outro – esse é o túmulo, se quiser levar flores pelo Jeon.

Minho pegou o papel, checou o endereço.

-Até Hyung.

-Tente não morrer garoto!

Choi saiu rápido, afinal tinha ficado tempo demais em território perigoso e por mais que fosse um bom atirador não venceria todos os soldados do clã Choi.

****

As ordens foram dadas todos os soldados aob o comando do Jeon estavam nas ruas, o alfa deixou o clube, estava preocupado com sua família, o motorista o levou direto para a mansão da familia. 

Jungkook assim que entrou na casa foi para o quarto da filha, ele observou a garotinha dormindo os pequenos dedinhos segurando firmes a manta, era algo que o alfa não tinha reparado a 'manta', não era como o restante das coisas do quarto, era algo mais simples e de qualidade diferente.

-Você tinha de antes? -- questionou tocou levemente na mãozinha -- ainda vou saber tudo de vocês. 

Jungkook afastou-se seguindo para a porta que ligava ao quarto do ômega, encontrou o loiro adormecido o rosto calmo no sono inocente. 

A ameaça que Namjoon recebeu era direta, todos da tríade sofreriam, porém ninguém sabia da existência de Jimin e de sua filha, Jungkook se agarrou a isso.

-Vou cuidar de tudo - tocou nos cabelos claros e viu o ômega se mover, porém o garoto não acordou. -- vai estar seguro Jimin eu prometo.

Fez o caminho até seu quarto, sentou pesado na cama ao lado do envelope.

Sua procura por respostas ia esperar, pelo menos até resolverem os ataques, seu celular tocou indicando uma mensagem.

~Minho~Jeon achei uma coisa, vou seguir a pista.

 Jungkook guardou o envelope na gaveta e seguiu para o clube, afinal tinha que achar o carregamento roubado ou Namjoon ia faze-lo.

Seus soldados deviam ter encontrado algo, Suga estava procurando também um deles teria de encontrar.

***

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