Parte da família

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Namjoon caminhou ao seu lado e os seguranças também estavam próximos, dois na frente e dois atrás deles, o ômega sentiu seu coração calmo como nunca. Ter alguém para lhe apoiar e proteger era uma experiência que Jimin não conhecia.

O motorista aguardava ao lado do carro e abriu a porta para o ômega assim que os avistou. Em seguida, abriu a porta do outro lado para o chefe.

Jimin sentou e acomodou a filha em seu colo, puxando o cinto de segurança sobre os dois.

― Vamos precisar de uma cadeirinha — o alfa falou e o homem no banco da frente assentiu.

O carro seguiu de volta para casa. Foi uma viagem tranquila, o loiro acariciava os cabelos da filha, velando seu sono.

― Chegamos, senhor Kim.

A porta ao lado do ômega foi aberta por um dos seguranças, que o ajudou a descer do veículo.

― Suzy vai acompanhá-los até seu quarto — o alfa enunciou, assim que entraram no hall.

E lá estava a empregada que o loiro tinha visto à tarde.

― Boa noite, senhor Kim, senhor Park. — Ela fez uma reverência.

― Boa noite! – Jimin sorriu, gentilmente.

― O seu quarto é por aqui, senhor. — Ela mostrou o caminho e o ômega seguiu-a, escada acima.


― Se precisar de qualquer coisa, basta chamar, senhor — apontou para o telefone —, o ramal da cozinha é o número dois.

― Obrigado, Suzy. E pode me chamar de Jimin.

― Claro, senhor. — Ela sorriu, pequeno. — Quero dizer, Jimin.

O loiro sorriu, satisfeito. A garota fez uma reverência e saiu, encostando a porta atrás de si.

E lá estava o Park, no quarto mais luxuoso que já vira na vida. Na verdade, era um quarto duplo ligado por uma porta, um todo decorado para a filha e o outro para ele.

― É enorme — falou para si mesmo, enquanto olhava tudo. — Lis essa é nossa nova casa.

Sentou-se ao lado do berço, onde a pequena foi acomodada por ele, mas depois se encaminhou ao banheiro, que tinha uma banheira enorme.

― Preciso de um banho — sorriu, animado, e imediatamente ligou a água para encher a banheira —, com muita espuma.

Suas bagagens estavam no quarto, mas antes de ir buscar uma toalha, deparou-se com um armário cheio de toalhas novas e macias. Aquilo parecia um sonho, foi o que pensou, assim que entrou na água quente e cheia de espuma. A porta do banheiro permaneceu aberta para ouvir sua filha caso ela acordasse.

Ficou um longo tempo na água até quase dormir… quer dizer, estava dormindo quando ouviu o choro da sua filha.

― Lis, já estou indo, querida. — Jimin saiu de supetão da banheira e enrolou uma toalha na cintura, apenas para não sair nu do banheiro. Contudo, parou de imediato diante do alfa com sua filha nos braços. A garotinha realmente tinha parado de chorar.

― Ai… droga… ― foi o que disse quando a toalha que mal cobria seu corpo, chamou a atenção do Kim.

― Eu a ouvi chorar — Namjoon disse, olhando para o rosto completamente vermelho do ômega —, e vim ver. Não estou acostumado com crianças.

Jimin demorou alguns segundos antes de voltar correndo para o banheiro e achar um roupão para vestir.

― Pode deixar, eu cuido dela — disse, baixinho, quando retornou com um roupão. — Você deve estar ocupado.

― Na verdade, estou com tempo — sorriu. — Pode se vestir, eu fico com a Lis.

O pode se vestir foi bem direto, Jimin sorriu, sem graça, sabia que não era irresistível, mas não imaginou que um alfa recusaria a vê-lo seminu. Encaminhou-se para o seu quarto e vestiu um moletom e um jeans, os cabelos ainda estavam molhados quando voltou para o quarto da filha.

― Pode deixar — falou, assim que entrou.

― Ela dormiu — Namjoon murmurou. — Pedi para trazerem seu jantar.

A bandeja estava sobre uma pequena mesinha ao lado de uma poltrona rosa.

― Obrigado! — sussurrou.

― Pode comer. — Levantou-se e caminhou até a porta. — Conversaremos amanhã. Boa noite!

― Boa noite! — O alfa já tinha saído quando foi respondê-lo.

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