Acordo e casamento

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Escolher uma baba deu mais trabalho do que Jimin imaginou que daria, após entrevistarem no mínimo umas vinte diferentes ele e o kim escolheram uma, a beta de meia idade que sorriu ao ver a garotinha no momento que a pequena entrou correndo na sala.

Os detalhes de contratação o secretário do kim resolveu, Jimin nem imaginou que o secretário estava ali, até que o homem apareceu e levou a nova baba consigo.

-Namjoon já assinei – pegou as folhas e entregou para o mais velho.

-Só fiz uma observação, que quando a Lis casar eu possa ir embora.

-Você não é um prisioneiro Jimin. E da família.

O loiro sorriu, não de alegria nem por um gesto educado foi mais um lamento, a palavra ‘família’ para si não significava nada, bem tinha mudado quando teve sua filha nos braços pela primeira vez, e agora ali diante daquele alfa ele quis fazer parte daquela família.

-Eu sei, só queria deixar claro –pegou a filha no colo ela estava erguendo as mãozinhas e chamando.

-Quer descansar um pouco antes do jantar – Namjoon falou se levantando e indo para a porta – estarei no meu escritório se precisar de algo.

O ômega ficou olhando a sala, estava se acostumando com o lugar, um ambiente agradável decoração refinada, as cores suaves, e o mais estranho era que o alfa se referiu aquele cômodo como ‘sua sala’ naquela casa enorme, aquela sala era sua, Jimin sorriu.

-Minha sala.

-Omma.

-Oque minha princesa quer – beijou a bochecha da filha – vamos para o quarto descansar.

***

Suga entrou sendo seguido pelo Jeon.

-Namjoon – o moreno cumprimentou assim que viu o primo – Correu tudo bem?

Sentou pesado no sofá.

-Que bom saber disso.

-Que cheiro é esse? –Suga farejou o ar e sorriu malicioso – ômega.

Jungkook percebeu o odor doce assim que entrou na casa, um toque suave de morango algo que ele lembrava da vez que o ômega foi a sua casa com o bebe nos braços.

-Sim a filha do Jungkook está aqui com seu omma.

-Quero conhecer ele – Min levantou indo até a mesa onde ficava uma garrafa de uísque servindo um copo. – Estou curioso.

 Namjoon apenas ignorou o comentário malicioso do primo.

-Jungkook vai ter que ir ao registro de família.

-Eu já fiz Nam – falou ao sentar – Falei com o advogado e pedi os documentos e registrei minha filha e o ômega.

Suga quase se afogou com a bebida, tossiu algumas vezes antes de poder falar.

 -O que?

-Ele é oficialmente meu ômega – disse sorrindo de lado para o primo.

-Muito bem Jungkook – Namjoon tomou um gole da bebida cor de âmbar do seu copo, que estava esquecido ao lado – estão no quarto se quiser vê-los.

-Talvez depois – levantou – vou para casa.

-Não vai ficar? Seu ômega está aqui – o primo provocou.

-Suga me esquece. – Saiu do escritório, sua intenção era ir direto para o carro, porem fez um desvio.

(...)

-Pare de provocar ele.

-Não foi provocação – sorriu maligno – quero mesmo conhecer esse ômega que cheira tão bem.

-Suga você tem dois ômegas cuide deles.

-Eu cuido, tanto que meu Hope está grávido. Logo teremos mais um bebe na família.

Namjoon sabia que apesar das brincadeiras o primo só tinha olhos para seus dois ômegas Hoseok e Taehyung.

-Melhor você ir cuidar deles.

-Eu vou, eles estão loucos para conhecer o ômega do Jungkook.

-Ele está se adaptando ainda.

Suga morava na propriedade também, porem sua casa ficava a uma distância da casa principal, e seus ômegas por questão de segurança raramente saiam da casa.

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