Capítulo 3: Lilo & Stitch

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Muitas crianças da idade de Benjamin já frequentam a escola, mesmo sendo a educação infantil. Cheryl gostaria de matricular seu filho antes dos seis anos para ajudar com o convívio e socialização com outras crianças, além de também ser o local certo para o menino adquirir o conhecimento necessário.

Quando completasse sete anos teria que ser matriculado de qualquer jeito, afinal era o início da vida escolar de Benjamin. Era importante. Enquanto isso, Cheryl teria que se acostumar e começar a aceitar esse fato.

Já que na verdade Benjamin estava muito mais preparado do que ela.

Naquele momento Cheryl estava sentada no sofá da sala tendo Benjamin deitado em seu colo, seu braço direito segurava o corpo do garoto o protegendo contra o mundo. Mesmo o mundo estando do lado de fora. Proteger Benjamin era algo instintivo da ruiva que há cinco anos aprendeu e adquiriu o hábito de proteger aquele pequeno ser humano a qualquer custo.

O som da campainha soou e a atenção de Benjamin foi chamada. O pequeno ruivo levantou sua cabeça e levou seu olhar até o local.

— Tia Betty? – Perguntou ainda com o olhar focado na porta de madeira.

— Vamos esperar para ver, amor.

Benjamin assentiu e continuou encarando a porta. Logo o segundo soar veio e em seguida o terceiro, seguido de uma batida na porta. Benjamin sorriu largamente naquele momento, ele sabia que quando a campainha era tocada duas vezes seguidas significava que sua tia iria abrir a porta. Mas dessa vez ela não abriu, então ele estranhou. Uniu levemente suas sobrancelhas ruivas e se sentou no sofá com as pernas em formato de "borboleta".

— Tia Betty não vai entrar, mamãe?

— Eu não sei, filho. Deve estar sem a chave. Não quer ir abrir a porta? Eu te olho bem daqui.

Prometo?

— Prometo. Vai lá.

Benjamin olhou uma última vez para sua mãe que sorriu em resposta e finalmente desceu do sofá. Caminhou em uma corrida até a porta já que o entusiasmo estava o deixando agitado. O ruivo sentia saudade de sua tia, não a via há mais de uma semana.

— Tia Betty? – Chamou parado de frente para a frente.

Ei, meu piloto. Pode abrir a porta? Tenho duas surpresas para você.

— Presente, tia?! – Ficou animado.

Já Cheryl se demonstrou curiosa no sofá, já que não fazia ideia do que se tratava a tal surpresa de sua melhor amiga.

Um presentão. Acho que você vai gostar. – Uma risada abafada pôde ser ouvida seguida de um baixo choro de filhote.

Cheryl se levantou de imediato com os olhos arregalados enquanto os de Benjamin brilharam em pura curiosidade.

O jovem ruivo levou a mão até a maçaneta de prata e a girou, logo a porta foi aberta e ele deu alguns passos para trás antes de soltar o objeto. Os olhos de Benjamin encontraram duas caixas de suporte em ambas as mãos de Betty que abriu um largo sorriso fitando o menino. Esperou até que Benjamin desse espaço para finalmente entrar na casa com a grande mochila preta nas costas e os suportes nas mãos, estes que foram deixados com extremo cuidado no chão.

— Ben, a porta. – Alertou a ruiva ao se aproximar com um olhar de desaprovação para Elizabeth.

"Dois animais?!" Cheryl sussurrou. "Enlouqueceu?"

"Relaxa, o gato é meu." Piscou em resposta.

— É meu, tia Betty? – Benjamin perguntou, e só então se deram conta que o menino estava agachado no chão observando os filhotes agitados.

Benjamin | CHONIOnde histórias criam vida. Descubra agora