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Lá estava ela

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Lá estava ela.Ali.Genuinamente perfeita.usava um vestido branco,um pano fino de seda que chegava até os joelhos.Seu cabelo estava longo e da sua cor natural de cabelo,castanho,nem escuro nem claro.Seus cabelos estavam naturais;cacheados.Ela olhava para os trovões e relâmpagos calma,porém,estava sentada debaixo de uma árvore grande,velha mas bem volumosa e resistente, aparentemente. As chances de ser atingidas eram grandes,mas ela parecia não se importar. Logo ela sentiu minha presença e me olhou,com um sorriso pequeno nos lábios.Caminhou até chegar no meu encontro,apoiado num carro preto (cujo eu não sabia de quem era,ou se era meu) e tocou meu rosto,ela colocou as mãos um pouco escancaradas nos meus maxilares e fechou os olhos,sorrindo de leve.Aos poucos,me senti mais leve,e a chuva foi parando,As nuvens e o mau tempo foram se dissipando.Agora tinha um sol escaldante,sentia minha pele formigar de tão quente.Ela sorriu, e me beijou.

Agora,estávamos num lago,não sei como paramos lá,mas,paramos.Era um lindo lago,parecia os de filmes,tinha árvores grandes e pedregulhos envolta,e estávamos em pé encima de uma ponte,acredito.Ela ia do meio do gramado ao começo do lago,não atravessava ele.A luz do sol batia em seu rosto,ela sorria genuinamente para mim,um sorriso com carinho,aqueles de pessoas que poderiam ficar horas te observando sem cansar.Logo ela se despiu lentamente,mas eu não senti desejo;luxúria,como de costume,eu apenas senti vontade de enrola-lá nos meus braços,a protegendo do frio que permanecia firme,por mais que o sol escaldante também continuasse iluminando seu rosto e corpo.Me despi,e enrolei meus braços em seu corpo.Ela apoiou a cabeça no meu ombro

é ela

é ela

é ela

é ela

A voz de Dane Martelava na minha cabeça,num dia que estávamos conversando e eu não tirava os olhos dela cozinhando junto com as meninas.Naquele segundo que ela se sentiu observada,cortou sua mão,um corte não muito grande,quatro centímetros.O problema que ela se cortou sorrindo,sorrindo para mim,e eu devolvia,até ouvir os gritos agudos de Jess olhando para sua mão,desviamos o olhar juntos para sua mão,estava ensangüentada,e molhava a tábua que ela cortava cenoura cada vez mais.Parecia uma cena crime,um crime acidental,mas um crime.

A garota nua a minha frente me olhou,e apoiou a cabeça no meu peito,dançando lentamente abraçada a mim.Uma música bem baixinha e chiada tocava.Olhei para baixo,perto das mochilas (que tinham parado lá misteriosamente) tinha um rádio tocando uma música com a melodia lenta.Ela mexia a cintura e pernas lentamente,e eu apenas a acompanhava.Logo ela tirou a presilha que prendia sua franja,que logo de imediato foi para as laterais do rosto.Ela sorriu para mim e se sentiu na longa tábua de madeira larga e escura.Logo ela entrou dentro d'água,e não precisei pensar duas vezes em entrar também.Ela se aproximou de mim,lentamente,e me envolveu,suas mãos afundaram no meu cabelo,e suas pernas envolveram minha cintura.Começamos a fazer amor,não era uma foda,nem uma transa simples,não era uma trepada gostosa,um sexo selvagem,não.

Estávamos fazendo amor

Ela se movia lentamente,e soltava gemidos suaves,bem baixos,quase murmúrios,mas que ecoava por todo o lago silencioso,só não completamente pelas aves em seus ninhos nas árvores.Era carinhoso,lento e gostoso o movimento que ela fazia,entrando e saindo de mim.Agora não estávamos mais no lago.Estávamos sobre panos brancos,por baixo de nós,num lugar completamente branco,ainda fazíamos amor,mas agora,abraçados.Ambos nos mexíamos,nos beijamos como se precisasse fazer isso antes de uma morte impiedosa.

Agora estávamos em um quarto de Hotel,diferente das outras vezes,eu podia ver a hora,o dia e o mês que estávamos.11 de Julho de 2021.Mas,estávamos em maio,como assim estamos em julho?Diferente das outras vezes,seu dedo continha um anel,estávamos deitados abraçados vendo um filme.Ela ria para a tela a sua frente,entretida.Ela olhou pra mim,sentou no meu colo, sorriu,e me beijou.

Estava parado num campo florido,que me causava uma sensação de nostalgia.Estava de terno tradicional,Havia uma casamenteira ao meu lado,Muitas pessoas preenchiam esse campo.Hillary logo apareceu.Estava linda como um anjo;Um vestido do tipo sereia branco de seda,O cabelo estava num rabo simples,com o cabelo apoiado no ombro esquerdo.Em sua mão,um buquê recheado com Orquídeas e Lírios de todas as cores aparentava pesar.Do outro lado,caminhando na mesma lentidão que ela,senhor Victor,que tinha um sorriso orgulho pra filha.Hillary se segurava para não chorar,mas o marejado em seus olhos ela inevitável não perceber.Seus olhos claros e reluzentes por conta do sol fraco a entregavam.Ela logo parou a minha frente,seu pai,beijou sua bochecha e deu um tapinha de leve no meu ombro.Ela sorriu pra ele,e sorriu pra mim.Ela entregou o buquê para Jess,que estava com um vestido verde claro assim como as damas de honra e a gravata dos sujeitos atrás de mim,que estavam ridiculamente caçoando de mim por casar tão cedo,tínhamos vinte mas nosso amor tinha o dobro,Votos foram ditos em voz alta,lágrimas escaparam até mesmo da casamenteira,palavras foram ditas e promessas foram feitas."Agora o noivo pode beijar a noiva,ou ao contrário,como quiserem" disse a casamenteira despertando uma risada de todos presentes ali.Hillary me olhou,sorriu e me beijou.

pelo que percebi,a cada beijo que nos envolvia,um cenário novo eu via.pelo novo cenário,Estávamos vestindo socialmente,ela parecia mais velha,cabelos mais encolhidos pelos cachos,já eu,tinha cara de empresário,Meu cabelo já tinha voltado a cor natural,loiro.E ela estava...grávida.Ela apalpava a barriga já com evidência,grande,não muito,4º mês? talvez;o bebê,ou os bebês,pelo que vi no ultrassom emoldurado em um quarto que aparentava ser nosso,chutava,"olha Amor, ele chutou de novo!"falou passando a mão.Eu desejei pegar em sua barriga,eu peguei,e eu senti um chute bem aonde eu havia posicionado a mão.beijei sua barriga e ela riu,ela riu como se tivesse contado a melhor piada do mundo pra ela."Mamãe,papai! vamos nos atrasar!" Duas meninas, crianças entraram no quarto,tinham um uniforme e mochilas nas costas.Elas eram idênticas a mim,ah não ser pelos olhos azuis claros e cabelos cacheados,porém loiros,de Hillary.Ela sorriu,sorriu para as garotas,sorriu pra mim,e me beijou

Logo despertei.Vendo a garota desmaiada em meu peito,o sol se brilhava no lado de fora,Olhei o calendário pendurado em sua parede "13 de março de 2021". Era só um sonho.O sonho mais cruel que tive.Contudo,queria,muito,que fosse uma verdade,que,independente do que acontecesse,pra onde eu iria,Hillary estaria comigo,dando um sorriso,me beijando,e mudando de cenário sempre que repetia esse ato.Sorrir,me beijar,mudar de realidade.A garota de cabelos longos se remexeu e murmurou algo baixo demais para eu entender e abriu os olhos,olhando diretamente pra mim,assim como eu fiz com ela

-Temos aula agora,não temos?-murmurou e eu assenti com a cabeça-vem tomar um banho comigo,tá muito frio-a garota carente me puxou para fora da cama.ambos nus,com sono,mas aparentemente ambos estávamos pensativos,eu sentia,de que alguma forma,algo em seu sonho,ou pesadelo,a deixou pensativa,assim como eu.E se ela tivesse sonhado comigo? ou talvez o mesmo sonho que o meu? ou talvez um sonho parecido?Eu não ia perguntar a ela agora,mas algum dia,eu teria que perguntar pra tirarmos conclusões tangíveis.

continua....

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