Hillary Davidson Blackwood É uma simples estudante de 17 anos,cujo a vida é completamente monótona.Porém,tudo muda quando Ethan Conan Montgomery entra na vida dela,levando eles a altas loucuras e aventuras.Segredos serão revelados,assim como uns ser...
Essa é a única coisa que está na minha mente. O quanto eu preciso dela.
A cama onde me encontro parece estar me engolindo aos poucos, e ficaria grato se fizesse isso. Fumei um cigarro, me repreendi porque sabia que ela odiava o hábito e fumei mais outro por pensar nela.
O tempo passa a minha volta e eu nem percebo, só quando já é noite e minha irmã entra sem aviso em meu quarto, praticamente arrombando a porta.
-O que deu em você?! — ela gritou, e após analisar meu estado ela disse — o que deu em você? — agora, a pergunta veio de forma mansa.
-Huh? — falo, e percebo o quão estranha minha voz está. Nasalada e rouca. Percebo meu rosto úmido e o seco rapidamente, envergonhado de não ter notado as lágrimas que provavelmente estavam lá a desde que me deitei na cama.
-Você tá um caco — minha irmã disse, encostando na batente da porta, analisando as pontas do cabelo louro. — Sophie foi embora. Falou que teve uma emergência ou algo assim — ela disse.
Sinceramente, eu estou pouco me fodendo pra onde essa mulher está. A única coisa que quero saber é como eu fui burro o suficiente pra terminar com o amor da minha vida pelo motivo mais tosco possível.
Não ouso falar isso para Elizabeth. Ela vai me encher de perguntas e não estou com saco pra elas.
-Tudo bem..— eu digo, apenas esperando para que ela saia do meu quarto.
-Há algo que eu possa fazer pra te ajudar com seja lá o que está acontecendo? — ela pergunta, e eu nego com a cabeça — tudo bem então, vou pedir comida japonesa — ela avisa e sai do meu quarto, me deixando a escuridão do meu quarto.
Quero tanto ela de volta.
Já tive umas mil ideias de como resolver as coisas, mas sei que não é a hora certa pois provavelmente ela está furiosa e eu, bem, estou chorando pela primeira vez por causa de uma garota. Mas não quero esperar. Não tenho paciência. Então escrevo tudo que gostaria de fazer e falar para ela em um papel, e depois em outro papel, depois em outro e outro e de repente minha mesa está cheia de folhas de papel escritas frente e verso. Leio e releio todos os papéis e decido que meus pensamentos escritos neles são íntimos demais para eu sequer pensar em mostrá-la mais tarde, então os junto em um grampo e os coloco dentro de um livro dos vários que estou lendo.
Quando ouço a buzina da moto de delivery lavo o meu rosto e ajeito o meu cabelo para descer e buscar a comida, e quando Elizabeth desce, comemos em silêncio.
-Terminou com ela? — ela quebra o silêncio finalmente, quando estamos juntando as coisas na mesa para jogar fora. Meus olhos imediatamente se enchem de lágrimas e me sinto estúpido por estar tão vulnerável em frente a minha irmã. Apenas concordo com a cabeça, pois sei que se abrir a boca, um soluço esganiçado vai sair por ela. — Oh Ethan, sinto muito — Quando ela se aproxima pra me abraçar, me desfaleço em seus braços, afundando meu rosto em seu pescoço e deixando que ela afague minhas costas, enquanto a aperto com força.
Sei que Elizabeth não me julga por chorar por um término, porque ambos nós sabemos que Hillary é um ser humano inacreditavelmente perfeito, e que eu a amava. O fato de ela sempre me entender é um dos motivos por eu amar muito minha irmã, e eu sei que ela sabe disso.
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