Meses atrás eu fazia a melhor escolha da minha vida.
Era o que tanto Jisung quanto Minho pensavam nesse exato momento.
Meses atrás eles escolheram se amar.
O amor entre eles floresceu da forma mais atípica possível, afinal eram Rivais e completamente opostos um do outro.
Nasceram se odiando e planejavam manter essa relação de ódio por toda a vida deles.
Quem diria que agora estariam jurando se amar; quem sabe para o todo o sempre talvez?
A verdade é que o amor deles nasceu, literalmente, a base do ódio, mas que foi amadurecendo e se tornando um dos mais lindos tipos de amor que esse mundo e esse universo já presenciou.
— Eu te amo tanto amor — O Lee falava ao meio do beijo em que davam.
Há haviam passado alguns dias dês de quando seus pais os aceitaram e tiveram aquele ótimo almoço em família.
No momento estavam os dois no quarto do Min — O qual seus pais não estavam em casa — Pra ser exata, Jisung estava sentado no colo do outro enquanto se beijavam.
— Eu te amo tanto Minmin — Foi a vez do menor proferir enquanto puxava alguns fios de cabelo do maior ao mesmo tempo em que sentia sua cintura ser abraçada pelos braços do Lee.
O beijo que davam nesse momento era uma grande mistura e um perfeito equilíbrio entre desejo e amor.
Exploravam calmamente a boca um do outro, ao mesmo tempo em que chupavam com vontade a língua um do outro.
Para alguns que vêem de longe, aquele beijo pode ser deverás estranho, já que visivelmente era ora afoito e ora calmo, porém para eles, para os Minsung aquele beijo era quase que mágico.
Toda vez que se beijavam parecia a primeira vez, sentiam as mesmas sensações, emoções e borboletas no estômago do primeiro beijo.
Aquele ósculo transbordava amor, confiança, carinho, desejo e bom, amor de novo. Eles sentiam isso.
Através dele, os dois podiam sentir o que ambos sentiam um pelo o outro.
E eles sentiam que se amavam.
•
— Você arrumou tudo isso pra gente?
— Sim Minho, arrumei tudo isso pra gente, queria passar um tempo especial com você.
Depois de uma longa tarde cheia de carícias e muitos beijos, — E talvez algo a mais..... — Jisung vendou os olhos do namorado e então o guiou para o terraço da casa.
O terraço não estava simples igual todos os dias, na verdade quando o Min perguntou se o menor havia arrumado tudo aquilo ele se referia a pequena cabaninha de lençóis brancos que estava estendia bem no meio do terraço.
Dentro da cabana havia também algumas coisas para comer, biscoitos, chocolates — Talvez um vinho que roubaram da adega particular de um dos pais — e em volta tinha algumas velas aromáticas decorando.
Estava lindo.
— Você é incrível amor! — Minho disse sorrindo de orelha a orelha, quase não podia acreditar que seu esquilinho tinha feito tudo aquilo.
— Você é mais! — O outro disse antes de deixar um selinho nos lábios do maior e então o puxar para dentro da pequena cabana.
Ficaram com quase todo o corpo dentro dos lençóis, mas suas pernas estavam do lado de fora.
Minho sentou primeiro, logo sentindo o Han sentar no meio do vão em suas pernas, apoiado com as costas no peito do maior.
— Eu estava lembrando sobre tudo o que aconteceu entre a gente.... — O menor proferiu depois de se ajeitar melhor.
— Passamos por tantas coisas juntos não é? Quem diria que nós dois, justo nós dois que jurávamos nos odiar com todo nosso coração estariam agora namorando! — O Min disse enquanto enlaçava as mãos e os braços envolta do pequeno corpo em sua frente.
— Sim! Eu não consigo acreditar que eu já gritei para a escola toda que eu te odiava mais que tudo!
— Lembra daquele dia, quando estávamos na 8° série eu acho, que você jogou uma das cadeiras da sala em mim? Você quase me acertou!
— Foi nesse dia também que você jogou sua mochila em mim também! Seu
idiota! — Lembravam do passado enquanto soltavam várias risadas.— Desculpa amor, prometo que nunca mais vou jogar minha mochila em você e que também nunca mais vou dizer que eu te odeio — O Lee disse enquanto deixava pequenos beijinhos no pescoço do outro.
— Desculpa também, prometo que nunca mais vou jogar uma cadeira em você e que nunca mais vou dizer em voz alta que te odeio!
— A mais pensar você vai né! Seu esquilinho! — O maior começou a fazer cóceguinhas no outro!
— Para! Minnie! Para! Eu n-nunca mais v-vou dizer que te odeio eu t-te amo! Para! — Tentou dizer enquanto se contorcia pelas cócegas.
— Ok, ok, agora eu gostei! — Parou as cócegas e deixou um beijo na bochecha do outro.
— Seu idiota, te odeio! — Jisung dizendo ao mesmo tempo em que se livrava do abraço e saia correndo pelo terraço.
— Como é?! Agora eu vou te pegar e nunca mais parar de fazer cóceguinhas Hannie! — Minho disse enquanto se levantava e corria atrás do outro.
Quem via de longe podia muito bem dizer ou talvez até jurar que ali, naquele terraço, eram duas crianças sendo bem infantis e não dois quase adultos que namoravam.
Mas a verdade é que eles não ligavam.
Não ligavam para o que as pessoas iriam pensar caso vissem Minho agarrando Jisung por trás e o girando no ar, não ligavam para o que as pessoas iriam pensar caso vissem ele fazendo várias cócegas no outro assim que o colocou no chão, não ligavam para o que as pessoas iriam pensar caso vissem quando o Han implorou para que o Lee parasse com as cócegas e não ligavam mais ainda para o que as pessoas iriam pensar caso vissem o beijo repleto de sentimentos e emoções que eles deram quando aquela brincadeira acabou.
Eles se amavam e gritariam isso ao mundo todo caso fosse necessário.
Eles se amavam e nada mais além disso importava.
Naquele momento, enquanto se beijavam com muita paixão, nada mais no mundo existia.
Era apenas os dois.
Jisung e Minho.
Minho e Jisung.
— Eu te amo Hannie.
— Eu te amo Minnie.
FIM
E a história entre os Rivais chegou ao fim......
Eu admito que esse final, esse último capítulo vai ser meu xodózinho por muito tempo!
Amo os gays, VIVA OS GAYS 😍
Espero que tenham gostado e me sigam!
Amo vocês!
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Rivais - MINSUNG
ספרות חובביםO que acontece quando duas pessoas que se odeiam são obrigadas a competirem juntos? Como uma dupla? Jisung e Minho estão no 3° e último ano do Ensino Médio e bom, a relação deles é única e exclusivamente de ódio. Eles competem pelo primeiro lugar...