Acordaram cedo com o despertador, um abraçado ao outro, nus, totalmente sujos, com algumas dores, fedendo a sexo, porém.....
Muito felizes.
— Bom Dia Namorado — O Min foi o primeiro a falar quando acordaram.
— Bom Dia Namorado — O menor respondeu se levantando um pouco e dando um beijo na bochecha dele.
Era mais ou menos as 7:48 quando acordaram. Teriam uma longa viajem de volta para casa ainda, então levantaram, tomaram um bom banho juntos, sem malícia, apenas mãos bobas, sorrisos e muito amor, se vestiram, coloquando seus moletons — vulgo a roupa quase diária deles — arrumaram as malas, guardando tudo de volta nelas e depois de um café da manhã que pediram via I-Food — Já que era muito mais rápido e prático — então as 9:00 da manhã, eles partiram rumo ao que chamavam de....
Realidade.Realidade, realidade essa que seria dois pais ainda bravos e com o plano de o separarem.... Durante uma grande parte do caminho eles foram em silêncio no carro, apesar de ter sido dias maravilhosos e muito especiais, eles precisavam encarar a realidade novamente e isso com certeza abaixou um pouco o astral deles, talvez um pouco mais do menor do que do maior.
Quando percebeu que seu namorado estava tão triste que nem se animava quando sua música favorita tocou, Minho tirou uma das suas mãos do volante e a apoiou na coxa do menor, apertando no início e depois deixando leves carinhos.
— Eu te amo tá? — Assim que ele colocou a mão na coxa dele, o sinal parou e ele pode finalmente ver de novo o sorriso do namorado quando soltou aquelas palavras.
— Obrigada por estar comigo, eu também te amo muito. — Respondeu colocando sua mão sobre a do mais velho em sua coxa.
O resto do caminho foi muito mais leve depois do pequeno diálogo que tiveram.
Era perto do horário do almoço quando pararam em frente a casa dos Han's.
Estacionou bem em frente a casa e então pode ver outro carro estacionado do outro lado da rua, seu sangue gelou por alguns segundos, era o carro de seu pai.
— Merda! Hannie, aquele é o carro do meu pai!
— O que?! Acha que ele tá na minha casa?
— Com certeza, não teria outra explicação....
Nessa hora, um olhou para o outro, foi um olhar muito mais intenso do que todos aqueles outros que já tiveram, esse olhar tentava passar confiança, amor mas conseguiam ver o resquício de medo ainda.
— Você pode ir pra casa, assim não vai precisar conversar com seu — Foi interrompido pela voz do outro.
— Eu quero ir! — Suspirou profundo antes de falar de novo — Eu não vou te deixar aqui para lidar com eles sozinhos ok? Nós vamos juntos!
— Eu te amo.
— Eu te amo.
E então, mesmo com medo, selaram-se uma última vez e então saíram do carro, caminhando lado a lado em direção a grande casa dos Han's.
Em frente a porta eles hesitaram um pouco sobre simplesmente abrir ou tocar a campainha, no final optaram por apenas entrar.
Assim que entraram, deram de cara com a grande sala de estar, infelizmente não estava vazia hoje, agora estava com dois casais sentados no sofá, estavam todos com a cara fechada, porém podiam muito nem diferenciar qual dupla tinha o olhar mais vazio, e não era um casal.
Tanto o Senhor Lee quanto o Senhor Han, levantaram assim que eles chegaram na sala, olharam para eles vagarosamente e então seguiram para o escritório do Han, o que tinha sido aquilo? Um pedido silencioso para que os seguissem?
As mães, agora sozinhas com os filhos, puderam finalmente abraça-los cada uma.
— Seus pais querem conversar com vocês — Taeyeon disse segurando a mão do Lee.
— Não fiquem com medo ok? Nada vai acontecer com vocês — Sooyoung disse assim que a outro terminou de falar.
Sim, tinha sim sido um pedido silencioso para que os seguissem.
E foi o que fizeram.
Assim que entraram naquele cômodo, um cômodo exclusivo para negócios e apenas isso, onde o próprio filho dos Han tinha entrado poucas vezes, estavam ali agora, de frente para a mesa que tinha ali e também de frente para os dois pais.
Naquele momento, quando estavam de frente com os dois Senhores, eles entenderam que estavam de frente na verdade com a realidade.
Teriam que aceita-la uma hora ou outra não?
— Filho..... — O Han começou a conversa — Queremos conversar com vocês dois.
— Bom, não sei bem como começar isso.... — Kibum proferiu agora.
Os dois garotos estavam nervosos ali, mas o Min, ainda querendo trazer confiança para o mais novo, pegou em sua mão, sem medo dessa vez, seus pais teriam que aceitar uma hora.... Não?....
— Durante muitos anos houve um grande conflito entre nossas famílias, vocês sabem muito bem já que também fizeram parte dele não é? — Kibum continuou sua fala.
— E com isso nós realmente não nos dávamos muito bem, portanto... — Limpou a garganta e respirou bem fundo antes de proceguir — podemos ter reagido mal a seja lá que vocês tem — O senhor Han completou a fala do Lee.
— Nós namoramos! — Minho disse um pouco mais ríspido do que queria.
Os dois pais concordaram com a cabeça olhando um para o outro.
— Com isso queremos dizer
que....— mais um suspiro, pelo visto aquilo, aquela conversa, não estava sendo fácil para ninguém ali — Tiramos esses dias que ficamos sem falar com vocês e que vocês viajaram e refletimos um pouco sobre nossa posição como pai e como criamos vocês. — O senhor Lee disse ao mesmo tempo em que desviava o olhar dos garotos.— Depois de refletir nós chegamos a conclusão que erramos na criação de vocês. Os dois são quase duas crianças e nós obrigamos vocês a entrarem em uma briga familiar totalmente sem sentido e então agora, podemos ter visto de forma errado isso o que vocês..... O namoro de vocês. — Foi a vez do Han falar.
— O que queremos dizer é que.... Vocês são nossos filhos, os únicos que temos, e podemos não falar isso no cotidianos mas nós amamos vocês e ter tentado proibi-los de amar foi totalmente errado, então queremos nos redimir, pedir desculpas e dizer que aceitamos vocês, da forma que você são.
O senhor Han concordou com o que o Lee disse.
Os dois garotos ali, se perguntassem, eles no início, esperariam tudo daquela conversa, tudo, tudo mesmo, menos aquilo que os dois pais estavam falando agora.
Eles os aceitavam? Estava tudo bem entre eles? Eles os amavam?
Foi inevitável não chorar ao ouvir o que eles tinham para dizer naquela sala.
Jisung começou a chorar segundos atrás e agora já chorava compulsivamente. Não queria parecer fraco assim na frente deles, porém aquela conversa havia sido tão significativa para si que realmente não conseguiu não chorar.
Minho derramou algumas lágrimas também, ao mesmo tempo em que puxou Han para um abraço bem apertado, um em que ele queria passar confiança, conforto e amor.
— Tá tudo bem Hannie, vamos ficar juntos ok?
— Eu te amo Minho. — Falou bem baixinho por causa do choro.
— Eu também te amo Jisung. — o menor falou baixo mas mesmo assim não o suficiente para que ele não ouvisse e retribuisse.
Estavam felizes naquela manhã, eram oficialmente Namorados e mesmo com tudo para dar errado, no final estava ali seus pais falando em voz alta que os amavam e que estava tudo bem eles ficarem juntos.
Não podiam estar mais felizes.
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Rivais - MINSUNG
Hayran KurguO que acontece quando duas pessoas que se odeiam são obrigadas a competirem juntos? Como uma dupla? Jisung e Minho estão no 3° e último ano do Ensino Médio e bom, a relação deles é única e exclusivamente de ódio. Eles competem pelo primeiro lugar...