Capítulo 53

776 49 4
                                    

Acordo com o piloto anunciando que vamos pousar. Me ajeito na poltrona e esfrego os olhos.

— Você tem um sono pesado, nem se mexeu quando passamos pela tempestade. – a mulher sentada ao meu lado fala.

— Passamos por uma tempestade? – pergunto assusta.

— Passamos. Mas não foi nada demais.

O avião toca o solo e eu me assusto com o impacto.

— Calma, só estamos aterrissando – a mulher ri.

Eu olho pela janela ao meu lado, enfim em casa!

Após passar pelos procedimentos de desembarque, finalmente, pego minha mala e caminho para a saída.

Em meio a várias pessoas, meus olhos encontram um rosto famíliar. Denise veio me buscar.

— Denise! – eu corro em sua direção.

Estendo um braço para abraçá-la enquanto o outro puxa minha mala.

Minha irmã me recebe de braços abertos.

— Cadê a mamãe? – pergunto olhando em volta quando nos soltamos.

— Achamos melhor ela não vir. Ela está te esperando em casa.

— E os meninos? Por que não trouxe?

— Eles ficaram com o Walter. Eu ficaria louca se trouxesse eles.

— Só veio você? – pergunto um pouco decepcionada.

— O que você esperava? Uma caravana?

— Não, é que...

— É brincadeira. – ela ri — Vamos. Você não quer deixar a mamãe esperando!

Nós caminhamos em direção ao carro. Quando chegamos, Denise abre o porta-malas e eu coloco minha bagagem. Ela fecha o porta-malas e nós entramos no carro.

— Posso ligar uma música? – ela pergunta enquanto eu coloco o cinto.

— Pode... – respondo sem entender.

Ela coloca o cinto, gira as chaves e liga o som. Eu apenas observo enquanto ela procura por uma música em sua playlist. Quando ela finalmente acha uma que queira ouvir, ela sai com o carro.

— Vou te deixar na sua casa para você arrumar suas coisas e tomar um banho primeiro. Depois você vai lá pra casa e nós almoçamos todos juntos, o que acha? – pergunta.

— Ok. – dou de ombros.

Ficamos em silêncio por alguns segundos.

— Não... Espera, tem os presentes.

Denise me encara.

— Trouxe presentes? – pergunta.

— É claro. Lembrancinhas, na verdade. Estão na mala.

— O que você trouxe para mim? – pergunta animada — Espero que não seja um globo de neve!

— Não é. – falo rindo — Você vai ver.

— Ta bom. Mas isso pode esperar, sua casa primeiro.

— Tudo bem. – franzo o cenho.

Ela seguiu rumo ao meu apartamento. Quando chegamos, ela parou em frente ao prédio e eu desci do carro.

— Quer ajuda com a mala? – pergunta tirando o cinto.

— Não, ta tudo bem. – dou a volta no carro e abro o porta-malas.

Meu namorado PolicialOnde histórias criam vida. Descubra agora