Acordo com o piloto anunciando que vamos pousar. Me ajeito na poltrona e esfrego os olhos.
— Você tem um sono pesado, nem se mexeu quando passamos pela tempestade. – a mulher sentada ao meu lado fala.
— Passamos por uma tempestade? – pergunto assusta.
— Passamos. Mas não foi nada demais.
O avião toca o solo e eu me assusto com o impacto.
— Calma, só estamos aterrissando – a mulher ri.
Eu olho pela janela ao meu lado, enfim em casa!
Após passar pelos procedimentos de desembarque, finalmente, pego minha mala e caminho para a saída.
Em meio a várias pessoas, meus olhos encontram um rosto famíliar. Denise veio me buscar.
— Denise! – eu corro em sua direção.
Estendo um braço para abraçá-la enquanto o outro puxa minha mala.
Minha irmã me recebe de braços abertos.
— Cadê a mamãe? – pergunto olhando em volta quando nos soltamos.
— Achamos melhor ela não vir. Ela está te esperando em casa.
— E os meninos? Por que não trouxe?
— Eles ficaram com o Walter. Eu ficaria louca se trouxesse eles.
— Só veio você? – pergunto um pouco decepcionada.
— O que você esperava? Uma caravana?
— Não, é que...
— É brincadeira. – ela ri — Vamos. Você não quer deixar a mamãe esperando!
Nós caminhamos em direção ao carro. Quando chegamos, Denise abre o porta-malas e eu coloco minha bagagem. Ela fecha o porta-malas e nós entramos no carro.
— Posso ligar uma música? – ela pergunta enquanto eu coloco o cinto.
— Pode... – respondo sem entender.
Ela coloca o cinto, gira as chaves e liga o som. Eu apenas observo enquanto ela procura por uma música em sua playlist. Quando ela finalmente acha uma que queira ouvir, ela sai com o carro.
— Vou te deixar na sua casa para você arrumar suas coisas e tomar um banho primeiro. Depois você vai lá pra casa e nós almoçamos todos juntos, o que acha? – pergunta.
— Ok. – dou de ombros.
Ficamos em silêncio por alguns segundos.
— Não... Espera, tem os presentes.
Denise me encara.
— Trouxe presentes? – pergunta.
— É claro. Lembrancinhas, na verdade. Estão na mala.
— O que você trouxe para mim? – pergunta animada — Espero que não seja um globo de neve!
— Não é. – falo rindo — Você vai ver.
— Ta bom. Mas isso pode esperar, sua casa primeiro.
— Tudo bem. – franzo o cenho.
Ela seguiu rumo ao meu apartamento. Quando chegamos, ela parou em frente ao prédio e eu desci do carro.
— Quer ajuda com a mala? – pergunta tirando o cinto.
— Não, ta tudo bem. – dou a volta no carro e abro o porta-malas.
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Meu namorado Policial
Romance"O colote não me defendeu do tiro que você deu no meu coração" Larissa é uma modelo no início de sua carreira. Ela e sua melhor amiga Beatriz estão dando uma festa de aniversário com direito a Dj, piscina e uma chuva de convidados. No auge da festa...