Capítulo 48

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Acordei com o barulho do despertador, desliguei o mesmo e encarei o teto. Não estou me sentindo nada bem.

Ambar deve chegar em breve e eu ainda nem levantei, mas só de pensar já me sinto enjoada.

Meu celular vibra na mesinha de cabeceira e eu o pego para ver o que é.

— Ótimo, mensagem da Ambar! – suspiro

Como é mesmo aquela frase? Falando no diabo...

A mensagem dizia:

"Chego em alguns minutos, espero que esteja pronta."

Respondi dizendo que não me sentia bem e perguntei se não poderíamos adiar. Larguei o celular e me encolhi de baixo das cobertas.

Meu celular toca, Ambar ligando.

— Sim Ambar? - atendo desanimada

— Lamento que não esteja disposta, mas nós realmente precisamos ir.

— Não sei se consigo Ambar.

— É o último dia desse fotógrafo na cidade, eu realmente preciso de você. – suplica

— Vocês não podem chamar outra modelo? – pergunto

— Em cima da hora?

Eu abro a boca para responder mas desisto.

— O Luke quer você nessas fotos.

Eu fecho os olhos e respiro fundo antes de responder.

— Tudo bem, eu vou tentar.

— Perfeito tem uma farmácia perto do seu hotel, vou levar alguns remédios para você. O que você precisa?

— Obrigada Ambar. Qualquer remédio para enjôo.

— Ótimo. Se apresse.

Antes que eu possa falar qualquer outra coisa, ela desliga.

Eu tomo um banho rápido e visto aquela roupa que a Bia me fez comprar. Não precisa de muito esforço para ficar bom.

Ainda bem, pois não estou nem um pouco animada com isso.

Estou em frente o espelho penteando o cabelo, quando meu celular vibra em cima da cama. Eu me viro e o pego para ver.

Outra mensagem da Ambar:

"Ainda vai demorar para descer? Estamos atrasadas!"

Eu nem respondo. Largo a escova de cabelo em cima da cama, pego minha bolsa e saio do quarto.

Pego o elevador e desço para a recepção, deixo a chave com a recepcionista e saio do hotel.

Um carro parado poucos metros a minha frente abre a porta e eu consigo ver Ambar.

Caminho até lá e entro no carro fechando a porta.

— Aqui está. – Ambar me entrega uma sacola de papel e uma garrafa d'água.

— Obrigada.

Eu abro a pequena sacola e retiro a cartela de remédio de dentro. Pego logo dois compridos e tomo.

— Vai tomar dois? Ta ficando louca? – Ambar pega a cartela da minha mão.

— Preciso melhorar logo. Temos um dia cheio pela frente... Além disso, é remédio para enjôo. O que pode acontecer?

— Eu entendo, mas é perigoso. Eu fico com isso agora. – guarda a cartela de remédio na bolsa.

— E se eu precisar tomar de novo? – pergunto

Meu namorado PolicialOnde histórias criam vida. Descubra agora