Nunca dormi tanto na vida, parecia que tinham passado dias, estava completamente descansada, mas queria continuar ali.
— Uau! — Abri os olhos e vi Cassian, nos olhando.
— Não tem nada haver com o que você tá pensando — falou Azriel, sem nem se incomodar em abrir os olhos.
— Eu sei que não aconteceu nada, os dois então vestidos e estavam babando, é ate engraçado, estavam em um sono tão pesado que nem escutaram eu entrando no quarto, podia ser um inimigo, sábia? Deviam estar mais atentos.
— Se fosse, você teria acabado com ele na porta irmão — falei
— Bom, verdade. Tanto faz, levantando, temos que começar a nos preparar agora, vamos pras terras mortais hoje.
Sentei tão rápido, que não deu tempo do Azriel levantar da mesma posição que estava desde ontem.
— Aí! Você podia ter quebrado meu pescoço — reclamou Azriel também se sentando.
Ignorei — Vamos quando, exatamente? — perguntei.
— Quando vocês se dignarem a levantar, e quando todos estivermos prontos. — respondeu Cass.
Levantei na hora sem pensar.
Os dois me olharam de cima a baixo mais de uma vez, estava usando aquela mine camisola.
Fingi costume e falei — Nada que vocês ainda não tenham visto — e sai deixando os dois sozinhos.
...
Estávamos todos prontos, então mandei pelo escudo para Feyre que eu queria ir com Rhys, ela me olhou cética, e fez que sim. Não estava afim de falar com Azriel sobre ontem, e nem com Cassian sobre hoje.
Peguei a mão de meu irmão que entendeu o recador e voou.
Mor foi com Cassian e Feyre com Azriel.
Em pleno voo atravessamos, e entramos na casa dos Archeron, as irmãs dela estavam impecáveis assim como nós, Feyre e Mor usavam vestidos, parecidos em brancom e vermelho, Rhys com o terno preto de costume, e os ilyrianos com os couro e os sifões radiantes. Eu estava com uma tiara de um prata escuro na cabeça, um vestido azul, cheio de estrelas e com um tule na parte de cima, as costureiras de Velares adoravam me dar vestidos assim.
Todos nos completamente desarmados, o que não era realmente necessário, metade de nos poderia transformar carne em névoa ou sopa, e a outra quebrava uma espinha humana usando dois dedos.
As rainhas mortais eram o que eu esperava, uma mistura de arrogância e idade, mas me surpreendeu elas atravessarem, e uma delas não estar presente, pra isso dar certo precisávamos falar com todas.— Saudações — falou Rhys
Mas Rhys fez uma reverência com a cabeça, levemente, e disse às rainhas reunidas:— Somos gratos por terem aceitado nosso convite.
— Onde está a sexta? —perguntei de uma vez.
A rainha me observou — Ela não está bem e não pôde fazer a viagem.
— Você é a princesa, de que todos falam?
— Sou, mas nem tudo que dizem é verdade. — A rainha fez uma cara treinada de crença, e se voltou para Feyre.
— Você é a emissária.
— Sim. Sou Feyre.
— E você é o Grão-Senhor que nos escreveu uma carta tão interessante depois que as primeiras foram ignoradas.
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Princesa da Corte Noturna
FantasyEssa é a história da meia-irmã de Rhysand, se inicia no momento em que a Feyra vai pra corte noturna conhecer o círculo íntimo, onde tudo que acontecer, vai ser narrado por Davina. Davina tem 465 anos e tem hitórias íntimas e profundas pelos Ilyli...