Cidade Escavada

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Eu tinha noção do papel que eu iria interpretar hoje, era tão desprezível quanto o habitual. Só que hoje eu não estava feliz por torturar, estava preocupada com Rhys, o que meu irmão faria hoje iria machuca-lo, muito.

Estávamos todos na Corte dos Pesadelos esperando Rhys e Feyre, mas eu estava só com os garotos, Mor já estava la dentro. Meu estomago não parava de embrulhar, minha intuição me alertava de algo, tudo estava girando, tantos pensamentos, intuições, sensações, e culpa.

- Você parece meio pálida, tudo bem? - perguntou Cass

Eu vomitei.

- Davina! - gritou Cassian

- O que tá acontecendo? Você tá bem? - perguntou Azriel, apoiando a mão nas minhas costas.

- Não sei, tem alguma coisa, mas não sei o que é. Vocês precisam ir atrás do Rhys. AGORA! Deixem os escudos abertos para mim, preciso saber se ta tudo bem.

Eles não perguntaram o por quê, nem pediram mais explicações, foram imediatamente.

Não consegui acesso à mente dos illyrianos e não queria forçar uma entrada isso poderia atrapalhar se eles estivessem em combate então, procurei pela parede de Adamantino com meus poderes, e encontrei, eles estavam por perto. Rastreei Rhys pelo sangue e Atravessei.

Dei de cara com os quatro no meio da floresta, discutindo.

- Qual o problema de vocês? Pedi pra deixarem eu passar. -direcionei para Cassian e Azriel. -Esperai, o que aconteceu?

- Eles foram atacados, uma chuva de flechas - respondeu Cassian - E por sinal, você continua impecável, Davina.

- É, é, ela acertou de novo, mas continua o que você ia falar Feyre. -pediu Rhys.

- Me leve junto, já vi flechas de freixo. Posso reconhecer onde foram feitas. E se vieram da mão de outro Grão-Senhor... posso detectar isso também. Se tinham vindo de Tarquin... E posso rastrear tão bem no chão quanto qualquer um de vocês. Então, você e Cassian vão pelo céu. E vou caçar no chão com Azriel.

- Cassian, quero patrulhas aéreas nas fronteiras marítimas, posicionadas em círculos de 3,5 quilômetros, até Hybern. Quero soldados de infantaria nos vales das montanhas ao longo da fronteira sul; certifique-se de que aquelas fogueiras de aviso estejam prontas em cada cume. Não vamos nos fiar em magia. - Ele se voltou paraAzriel. - Quando terminarem, avise seus espiões de que podem estar comprometidos, e prepare-se para extraí-los. E coloque novos espiões no lugar. Vamos conter isso. Não contaremos a ninguém dentro daquela corte o que aconteceu. Se alguém mencionar,digam que foi um treinamento. - Davina, volte pra lá, sente naquele trono e enrole aquele povo, se sentir qualquer coisa, grite pela ligação, todos nos estaremos atentos ao seu chamado.

- Temos uma hora até precisarmos estar na corte. Façam valer a pena

Só confirmei com a cabeça, e voltei.

Entrei pelo portão, e cada sentinelas que eu passava fazia uma reverência, eu via os olhos deles brilharem com luxúrias, eu sabia que ser desejável naquela Corte era perigoso, mas não pra mim, o brilho nos olhos deles era tanto desejo quanto medo, fiz muitos dessa corte sofrerem.

Eu usava minha tiara de sempre, um vestido de mangas longas, com um decote em "V" que ia ate quase meu umbigo, ele abria duas fendas e era de um azul-escuro, não era meu modelo mais confortável, mas era adequado para a ocasião.

Cheguei as portas do salão de festa, os guardas abriram pra mim, eles não notaram minha presença, então entrei sentei no trono de Rhys e fiz o que eu sei de melhor, mostrei a eles como ter respeito. Entrei na mente de todos ao mesmo tempo e fiz eles pararem de respirar, um por um virou pra mim com rostos assustados, e começaram a se ajoelhar e puxai um ar que não estava mais ali.

Princesa da Corte NoturnaOnde histórias criam vida. Descubra agora