Rhysand

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Senti quando aquelas palavras me nocautearam como socos... Ela tinha razão, tinha motivos pra estar com raiva, e eu ainda mandei ela ficar quieta no canto como uma criança, só que ela já era uma mulher, e ela já tinha me ajudado tanto, eu não tinha o direi de falar com ela como se ela fosse inferior a mim, eu merecia aquela raiva.

Todos estavam calados e paralisados me olhando, só consegui dizer:

— Ela tem razão, me desculpem. — e sai.

Sabia pra onde ela iria, conhecia ela bem de mais, e eu consegui sentir pela ligação ainda queimando, onde ela estava. 

Quando me aproximei dela, ela mostrou os dentes, levantei os braços como forma de rendição e falei:

— vim pedir desculpa. — Ela não falou nada, deixou que eu continuasse. — Você tinha razão, em tudo que disse, e não farei novamente, nunca, eu juro.

Aquilo foi o bastante, ela me abraçou enquanto falava:

— Eu acredito na sua palavra, e sinto muito por ter avançado em você, não controlo a raiva ás vezes.

— Tudo bem, eu mereci. — Respondi rindo, então segurei as mãos dela olhei nos olhos de minha irmã e disse: — Nunca deixe de me repreender se eu estiver errado, confio em você pra isso.

— Tá bom. —respondeu Davina sinceramente.

—Te amo. — eu disso por fim.

— Te amo. — Respondeu ela.

Princesa da Corte NoturnaOnde histórias criam vida. Descubra agora