Dezenove

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Diarra Pov.

Entro do elevador e aperto o butão do sexto andar onde fica o meu escritório.

Imediatamente as memórias do domingo vêem a minha mente.

Noah segurou a minha mão entre as suas e eu me senti protegida.

Eu nunca achei que era nescessário um homem proteger uma mulher, por que todos nós somos capazes de nos proteger, independente do sexo.
0Mas eu sinto como se esse pequeno gesto, nos aproximasse mais, senti que podia confiar nele, de verdade, sem me preocupar com o contrato.

Balanço a cabeça me livrando desses pensamentos e saio de elevador.

- Bom dia Srta. Sylla. - Ester me cumprimenta assim que passo pelas portar. - Quer dizer... Senhora Urrea.

- Sylla mesmo. - Digo estendendo a minha mão e pego os documentos em sua mão. - O senhor Rodrigues virá hoje?

Tenho trabalhado duro no caso dele, tenho certeza que conseguir resolver tudo essa semana.

- Eu preciso confirmar. - Olho para ela. - Desculpe.

Reviro os olhos, eu até gosto dela mas parece que ela faz para mim irritar.

- Faça o mais rápido possível. - Digo e ela concorda.

Vou dá um passo mas sou interrompida.

- Senhorita Sylla. - Ela fica nervosa. - Senhor Fuller te espera lá dentro.

Senhor Fuller está na minha sala?

Senhor Fuller nunca aparece aqui, então deve ser alguma coisa urgente.

- O que ele quer? - Pergunto.

- Não sei senhora. - Ela abaixa a cabeça.

Respiro fundo, eu não preciso ficar nervosa, não é como se ele fosse me demitir. Eu sou a melhor funcionaria em anos, quem perderia era ele.

Caminho confiante até a minha sala e abro a porta.

Quando passo pela porta vejo ele sentado em um dos sofás do meu escritório tomando algo na xícara.

- Senhor Fuller. - Pronuncio, me aproximando.

- Senhorita Sylla. - Vejo o velho levantar. - Bom dia, estava a sua espera. - Ele estende a mão e aperta a minha.

- Confesso que fiquei surpresa. - Coloco minha bolsa na mesa e me sento no sofá em frente. - O que o trás aqui?

- Eu soube do seu casamento. - Ele diz. - Meus parabéns. Te desejo muitas felicidades.

- Obrigada, mas tenho certeza que o senhor não perderia seu tempo aqui para me parabenizar.

Ele me olha surpreso e depois da risada..

- A senhorita não muda mesmo. - Ele diz. - Pois bem, vamos falar negócios. Passei se caso do Senhor Rodrigues para o Tenner.

- O que? - Levantou quase o automático. - Deu o meu caso para ele? Como pôde?

Eu estou indignada.
Ele sabe muito bem que o Tenner e eu somos inimigos declarados.

Eu o odeio, ele é um abutre, sempre fica em cima dos meus casos e sempre me irritada dizendo que é melhor que eu. Todos na empresa sabem disso. E por que o senhor Fuller teve que passar o meu caso para ele e sem me consultar?

- Entenda Diarra, o caso era urgente e você não estava na empresa. -Ele diz e eu dou uma risada debochada. Ele só pode está de brincadeira com a minha cara.

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