Eu sempre vou te esperar
Aonde quer que eu vá - Os Paralamas do Sucesso
A sexta-feira chegou e com ela um e-mail da sua irmã. Era uma enorme carta, longa e furiosa, em que Amélia contava como se sentia traída, machucada e principalmente feliz pela descoberta da gravidez. Ela queria que a irmã tivesse a contado pessoalmente, não o ex-enteado maluco, que cruzou o mundo para tentar se comunicar com S/n.
A Zenin sabia que não era para tanto, ela estava sendo seguida, e os Uchiha tinham total ciência de como e onde ela estava. Mas eles são tão dramáticos que algumas ligações recusadas o fazem perder a cabeça e rodar o mundo para falar com ela, sem falar diretamente com ela.
S/n sorriu consigo, pensando que séria mais fácil o FBI a convocar para uma reunião secreta implorando para que ela falasse com eles, do que os Uchiha baterem em sua porta.
A mulher não pensou duas vezes e lhe contou tudo, cada detalhe, mandou foto dos ultrassons, das roupinhas e de alguns utensílios que ela comprou para o quarto da criança, e ao olhar para aquela galeria, notou que um padrão se repetia. As cores. Preto, vermelho e azul estavam em todo lugar.
Talvez, inconscientemente, ela não quisesse que seu filho ou filha não soubesse da origem dele. Se não essa criança seria tipo Rapunzel de enrolados, desenhando sol em todos os lugares e somente descobrindo a origem dos desenhos no final. Bastou uma assimilação para ela se sentir mal, a princesa cresceu longe de sua família, e S/n era a bruxa malvada da história.
Toc-Toc.
— Dezenove em ponto, vizinha. — A voz grossa de Klaus ecoou pela frecha da porta principal.
S/n fechou o seu computador e arrumou seu vestido, verificando pela última vez se a sua barriga parecia aparente, bufando irritada por não estar tomando forma. Ela sabia que demorava um tempo até o bebê dar as caras, mas ela queria muito se ver grávida, e mesmo que estivesse indo para um encontro, onde não poderia contar da gravidez, ela queria que a protuberância fosse visível.
— Bom garoto. — S/n abriu a porta e segurou a gargalhada na garganta ao ver seu vizinho perder o ar por vê-la em um vestido vermelho de matar.
Ninguém sabe apreciar isso. — Pensou S/n após perceber que ela não queria uma reação de choque e sim a de devoção.
— Uau, você está... — o homem ponderou um pouco — bonita.
Bonita? Sério?
— E você está... — S/n levou a sua mão ao queixo e o avaliou — arrumado. Vamos?
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