Cobras no jardim

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The shade always comes at the worst times

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The shade always comes at the worst times

Daddy Issues - The Neighbouhood


Três semanas haviam se passado desde o fatídico acontecimento, e nada da audiência dos Uchiha. S/n tentava movimentar as coisas por detrás dos panos, movendo-se de maneira silenciosa, para que o inimigo não descobrisse o seu próximo passo.

Durante esse tempo, na prisão, os Uchiha se mantiveram unidos. As cabeleiras negras e as feições amarradas eram o suficiente para manter boa parte dos detentos afastados. No entanto, alguns deles, um em especial, andava revoltado com o poder silencioso da família.

Tentando ao máximo não arrumar confusão, os Uchihas não socializavam com os outros presos, mas naquele dia, eles foram obrigados a participar de uma atividade coletiva no salão principal.

Os homens permaneceram longe dos demais, sentados em uma pequena mesa de madeira, observando a todos com muita atenção. Conversas não são amplamente liberadas para os presos, o que tornava fácil a apreensão de certos assuntos pelos Uchihas.

E um em particular incomodou o grupo.

— Eu quero falar com ele. — Um homem de cabelos descoloridos, olhos castanhos e corpo coberto por tatuagens, se aproximou da família e apontou para Madara.

— Não estou presente, volte outra hora. — Madara respondeu sem se quer olhar para ele, mantendo a sua pose, sentado sobre a mesa, com as pernas apoiadas em uma das cadeiras.

— Eu disse que quero falar com você. — O homem engrossou a voz, chamando a atenção dos demais detentos.

Os guardas ao redor se mantiveram em alerta, eles poderiam intervir e acabar com qualquer coisa prestes a começar, mas, por se tratar da família Uchiha, nenhum homem se moveu, permitindo que a confusão seguisse seu rumo.

— Amigo, acho melhor você se acalmar. — Itachi apenas trocou uma perna pela outra, a cruzando com calma, enquanto saboreava seu copo d'água.

— Amigo de cu é rola. — O homem se aproximou de Itachi, porém, por um ímpeto, ele saltou para trás. — Não chega perto que não quero pegar doenças.

O descolorido encarou os demais detentos com um sorriso no rosto, buscando aprovação a sua piada homofóbica. Dos guardas aos presos, nenhum deles ousou sorrir, ou esboçar qualquer sinal similar a um riso.

— Como é!? — Shisui desencostou da parede e caminhou em direção ao homem, o encarando com determinação. Julgando com calma cada ato do ser repugnante a sua frente.

— Isso mesmo que você escutou! — O descolorido estudou o peito, se inflando de coragem, para enfrentar o Uchiha. — Você e esse seu namoradinho, dois viadinhos, que ficam se comendo e passando doença um para o outro.

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