Confraternização

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Te trago mil rosas roubadas

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Te trago mil rosas roubadas

Pra desculpar minhas mentiras

Minhas mancadas

Exagerado - Cazuza


A curiosidade consumia o corpo do Uchiha, que queria responder S/n o quanto antes, e se não fosse por sua determinação de fazer a mulher sofrer com a sua demora, Madara teria cedido ao seu desejo.

O homem prometeu a si mesmo que olharia o e-mail no final daquela reunião. Consumido por uma ansiedade, Madara chegou ao bar em uma velocidade inacreditável, os pneus do carro cantaram quando o Uchiha puxou o freio de mão, para estacionar em frente ao estabelecimento.

Madara não se preocupou em ser discreto, ele estava em uma das ruas desertas de Tóquio, onde o cheiro de esgoto e a umidade são os principais componentes dela. A porta de metal era única coisa limpa ali, e sem paciência, Madara bateu com força, se praguejando por estarem demorando a lhe reconhecer.

— Não me faça atirar no homem do segundo andar, lado direito, quarenta graus ao oeste. — Madara arrumou suas luvas entre os dedos, controlando a sua vontade de pegar em seu celular.

O rangido do metal raspando em outro, dominou a rua abandonada, a porta era pesada, mas foi aberta de uma única vez, revelando do outro lado duas figuras imponentes. Os seguranças não hesitaram em ficar no caminho do Uchiha, que ergueu uma de suas sobrancelhas, tentando entender o motivo da barreira humana.

O cheiro de cigarro subia as escadas de pedra, junto com as luzes piscantes, seis da tarde e o bar já dava sinais de estar no auge de seu funcionamento. O que não era uma surpresa para o Uchiha, que atravessou a escadaria em um instante, descendo os degraus sem se quer observar onde estava pisando.

Madara não se prendeu as personalidades que ocupavam o lugar, provavelmente outra hora ele tentaria descobrir o motivo de tantos políticos estarem ali, naquele dia. Aquele não era um bar em que pessoas normais poderiam entrar, políticos são uns desses, desde que eles tenham uma carreira de corrupção consolidada.

O Uchiha cruzou a nuvem de cigarro e caminhou até o final do bar, desviando de todos os homens que o reconheciam, não por medo, ele só não tinha tempo para papear. O segurança, da área restrita, abriu espaço no instante em que viu o Uchiha. Madara subiu as escadas, sendo levado por luzes vermelhas até uma sala totalmente diferente do térreo.

O bar negro ao fundo, iluminado por uma meia luz amarela, era o local perfeito para selar um pacto com o diabo, comumente conhecido como Uchiha Madara. A enorme janela de vidro mostrava o outro andar, mantendo a privacidade de quem estivesse dentro daquela sala. E não foi uma surpresa para o Uchiha ver o grupo largado pelos enormes sofás, jogando conversa fora e bebendo.

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