Corte De Flores E Fogo

◇ CAPÍTULO SETE ◇

Despontei da porta do meu quarto tão rápido, que só me toquei que estava batendo na porta do quarto de Eris, quando senti o odor punjente de fumaça ainda mais forte em meu nariz.

- Eris ?! Abre !

Dei algumas batidas fortes na porta.

Nada.
Silêncio. Só ouvia o estalo de coisas queimando la dentro.

Tomara que uma delas não seja o corpo dele. Santo Caldeirão.

Eu estava realmente apreensiva que isso fosse possivel. Uma aflição me atingiu.

porra rheina. Se acalma!

Ergui minhas mãos e deixei meu poder sobre a escuridão, sair livre.
Cortesia de papai.

Apoiei as mãos na porta e ela se desfez em pontinhos negros.

Mesmo assim, não consegui entrar no quarto.
O único passo que dei adentrando o cômodo em chamas me fez esbarrar em algo duro no meio do nada.

Um escudo.

Eris tinha posto um escudo de magia ao redor do quarto.

Ele sabia o que isso ia acontecer..? Ou estava tentando evitar que alguém, cassian, invadisse o quarto?

Bati com as palmas no vazio duro.

- Eris! Acorda!! Vamos !!! Acorda seu idiota! Eriis!!!! Fogo!

Gritei em vão, minha garganta ardeu.

Via o fogo solto livre lá dentro, estava ao redor de sua cama, e por todo quarto, as chamas dançando em volta do colchão.

Elas lâmbiam as cortinas, e o tecido solto no dossel acima da cama. Eris permanecia lá, parado, deitado na cama.

Como se nada estivesse acontecendo

Recuei um passo e respirei fundo. Olhei tentando visualizar o escudo.
Precisava desfaze - lo se quisesse tira-lo do meio das chamas.

Uma duvida me ocorreu..Seu poder era o fogo.. séria possível ele morrer queimado ?

Não queria esperar pra saber.. fiquei alerta.

Procurei pela magia de minha mãe que habitava em mim. A mesma de hellion... aquela luz cegante que quebrava feitiços e escudos.

Busquei fundo. E achei.

A senti grossa e densa no meu interior, trouxe até borda e a deixei fluir.

Vamos lá... 

Levantei as palmas e uma luz branca surgiu de minhas mãos toquei o escudo, ela foi se infiltrado no escudo. Serpenteando por ele, sentindo-o , procurando um brecha.

Senti ele estremecer sob minhas mãos. Até que se desfez.

O calor me atingiu com tudo.

Atravessei, e surgi acima de Eris na cama. Montada nele, o dossel acima ruia e estalava sob minha cabeça.

Ele estava com uma feição angustiante. Como se estivesse no meio de um pesadelo muito ruim.  
O sacudi com força.

- Acorda! ERIS! Vamos acorda! - O sacudi segurando seus ombros. Seu sono era tão profundo que ele parecia estar quase em coma profundo.

Dei um tapa em seu rosto. Em outra situação, talvez, aquilo teria me deixado bem feliz. Mas agora, eu só queria que ele acordasse.

Relutantemente, ele abriu os olhos, ainda embriagado de sono.
Que se arregalaram em pânico quando focaram em mim sentada nele. No meio das chamas.