◇ CAPÍTULO DOZE ◇

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Eu me sentia livre.. e desinpedida.
Não que eu fosse transar ali. Pela Mãe! Não!

Mas estar na corte dos pesadelos, fazia eu me sentir ... livre pra certos tipos de ações, e pensar nisso com Eris a tira colo... hummm.
Eu tinha que ter certeza de uma teoria boba minha. Cassian concerteza teria um infarto se soubesse. Mas eu era como ele.

Curiosa e teimosa.

Isso ele não podia questionar.

Quando ele e Mor sairam para checar os livros Gerais da corte que Keir regia, eu decidi que era a hora de pôr meu pequeno plano perverso em ação.

Confesso que fiquei surpresa ao ve-lo sentado com Keir em uma mesa de banquete quando cheguei. Não imaginava que fosse encontra-lo ali.

Mas, surpresa mesmo fiquei quando não vi nenhuma fêmea se esfregando nele. Eris é bonito,charmoso, muito gostoso... e o essencial pra algumas fêmeas .. também é grão senhor de uma corte, era de se esperar que por ser quem ele é, e estando onde estava, ele estivesse fodendo alguem ali.

Mas não.

Quando encontrei seu olhar na minha entrada, ele parecia entendiado e... vazio.

Quando a fêmea foi até ele, e sentou- se em seu colo. Algo como furia assassina passou por mim. Senti isso uma única vez na vida. E foi quando desafiei Devlon.

Imaginei mil formas de matar aquela fêmea, rindo imaginando seu sofrimento sob minhas mãos.

Qual era o meu problema? Eu também não sabia. Mas, qualquer coisa me jogue no Caldeirão. Por que o sentimento de posse que bateu em mim como um tapa, Dolorido e forte, me fez sentir um poder além do normal.

Mas o choque em seu olhar, que por várias vezes notei no curto espaço de tempo da minha chegada me fez rir internamente.
Quando ele me viu entrando no salão com Nyx, quando mandei a fêmea sair de cima dele, e agora quando sussurrei aquelas palavras em seu ouvido.

Sua reação, quando o chamei pra dançar comigo.. foi impagável.
Agora estavamos ali, tão colados um no outro, que eu conseguia sentir seu cheiro forte em meu nariz. E deuses, que cheiro bom.

Eris me olhava nos olhos, mas suas mãos grandes passeavam por todo meu corpo. Em meus quadris, minha cintura.. minha bunda. Sua respiração proxima de mim, fez eu me arrepiar sob seu olhar.

Ele umedeceu os lábios olhando pra mim da mesma forma que fez na noite que dançamos no Jantar da Aliança.

E essa foi minha deixa.

Levantei meu queixo, esperando ele entender o recado.
Eris notou o que eu pedia, e obedeceu... guiou seus lábios até os meus.
Minha mão pousava em sua nuca, passeando as unhas por ali. Senti ele estremecer várias vezes. E notei o cheiro que fluia dele... Eris estava no auge de sua excitação.

No início foi gentil. Cuidadoso.
Suas mãos pararam o passeio por meu corpo, e ficaram na minha cintura, me apertando mais contra ele. Parecia que ele queria nos fundir ali.

Isso mudou quando invadi sua boca com minha língua. Por um instante, achei que ele tinha parado de respirar.

Mas quando sua língua roçou na minha, ele soltou sua respiração pesada , quase gemendo.
Seu gosto era uma mistura de menta e uva. E Deuses... era bom.

Ele subiu sua mão ate meu pescoço, segurando-o junto com meu cabelo. A outra, desceu ate a perna que ficava sobre amostra na fenda do vestido. Ele passeou os dedos ali por alguns segundos, sentindo a pele sensível sob as tatuagens do rito, e puxou pra cima colocando em sua cintura, prendi meu calcanhar em seu quadril.

Corte De Flores E FogoOnde histórias criam vida. Descubra agora