•Capítulo Vinte e Oito•

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Acordei com Luke se mexendo atrás de mim, virando na cama e me levando junto com ele. Me aconcheguei contra ele novamente e fechei os olhos, adormecendo novamente. Mais tarde, acordei com leves batidas na porta do quarto, mas estava submersa na névoa do sono para me preocupar em atender.

— Julia... — Luke murmurou ao meu lado com a sua voz rouca pelo sono, mas apenas resmunguei um não   e voltei a cochilar.

Pude ouvir vagamente Luke se levantando e indo abrir a porta. Quando ouvi um suspiro feminino, levantei a cabeça e olhei na direção do som. Era Verônica, e ela não parecia tão surpresa com a presença de Luke ali, mas sim com ele.

— O jantar está pronto... Vocês irão se juntar a nós? — sua pergunta me fez despertar por completo.

— Não... — Luke disse, sua expressão de pedra.

— Sim! — o cortei, me sentando rapidamente. Esqueci que estava nua e o edredom caiu sobre meu colo, expondo os meus seios.

Verônica e Luke olharam para mim, um olhar de vergonha no rosto da minha irmã e uma chama de desejo tomando conta do rosto de Luke, que passou a me fitar intensamente.

— Oh! — cobri meus seios e olhei para baixo, corando. Verônica se despediu e saiu, deixando Luke e eu sozinhos.

Ele andou até mim, parando ao meu lado, usando nada mais que uma cueca box preta.

— Eu acho melhor me aprontar para o jantar. — falei automaticamente, olhando para qualquer lugar do quarto menos para ele.

Jesus, ainda podia senti-lo entre as minhas pernas! Aquela dor deliciosa.

— Me dê vinte minutos. — pediu, se inclinando para mim.

Finalmente, olhei em seu rosto, corando fortemente. Ele me olhava com fome pura.

— Eu não sei se consigo... — Luke se arrastou para cima de mim, me fazendo recuar para trás até estar deitada de costas e tê-lo entre as minhas pernas.

— Você consegue. — disse, beijando o meu pescoço, fazendo com que uma corrente elétrica percorresse o meu corpo até a minha intimidade.

— Estou dolorida. — minha voz saiu falha, pois Luke estava pressionando de uma maneira tão sensual entre as minhas pernas.

— Você aguenta. — ele beijou o meu queixo, e então fixou o seu olhar no meu. — Ou você não quer?

— Eu quero!

— Então deixe-me dar-lhe prazer. — me entreguei a ele, não me importando com mais nada a não ser com nossos corpos unidos.




Mais tarde naquela noite, depois de um jantar tenso com Nicola e Verônica, que me olhou com um olhar sacana durante todo o jantar, resolvemos sair e ir até Simona. Fiquei surpresa quando Luke mesmo propôs isso, mas era de se esperar, já que ele fazia parte da máfia. Não sabia porquê sempre ficava tão surpresa.

Fizera tanto para cumprir com a minha promessa a Maggie e me manter o mais longe possível desse mundo, que no fim acabei me envolvendo com um mafioso. Pelo menos ele era alguém menos importante nesse círculo e não corria tanto risco.

Olhei para Luke, que estava sentado ao meu lado, pelo menos é o que eu penso, mas não conheço Luke realmente.

Há apenas essa paixão avassaladora, essa ânsia de estar perto dele, de saber que está bem, de fazê-lo feliz. Luke havia se tornado o meu porto seguro nesse pouco tempo que passamos juntos.

— Você está bem? — ele perguntou, apertando minha mão levemente.

Sorri para ele.

— Sim.

Vingança Fatal | Série "Donos da Máfia" | Livro 5 Onde histórias criam vida. Descubra agora