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Talvez o amor seja apenas uma ilusão que criamos para nós mesmos para não nos sentirmos sozinhos, talvez a dor seja a recompensa por amar alguém e o trauma seja a cicatriz que ficou e talvez nunca suma.

Você já amou alguém?

As dores que percorrem por nossos corpos nos fazendo querer chorar, os pensamentos feliz destruídos com apenas uma palavra e a dor que talvez nunca iremos esquecer.

Quando perceber que ama alguém?

Talvez seja estranho mas entre as indas e vindas sempre tem aquela pessoa que esbarrar em você fazendo você derrubar tudo que tinha entre as mãos, e depois ela apenas vai embora sem pedir desculpas, como se nada estivesse acontecido e aquela bagunça ficar ali por semanas, meses ou anos. Quando você decide arrumar tudo e ficar tudo perfeito aquela pessoa volta com mentiras lavadas lhe fazendo bagunça tudo de novo com a história que estaria ali com você quando fosse a hora de arrumar tudo mas quando você se ver, já estar sozinhe.
Ou quando você já arrumar tudo e outra pessoa aparece com a típica promessa que seria diferente e você cego pelo vazio dentro de você grita para ser preenchido, aceita se abrir, aceita amar novamente e novamente a mesma coisa acontece, a pessoa vai embora e aquele vazio que estava em você apenas cresce.

O amor é pra que mesmo?

Hinata estava jogada sobre a mesa de seu escritório e olhou pela décima sexta vez o seu pulso como se preocupa-se por algo, como se faltasse algo e faltava, faltava..
Os dias ficaram mais frios, dias que ela diria ser os mais felizes e momentos felizes eram ditados apenas como lembranças triste de um romance falso, um romance que não era pra ter acontecido.
Já era noite e ela estava deitada de lado enquanto seu rosto e olhar focava a janela por onde passava a Luz da lua, a mais brilhante. Hinata amava admirar a lua, quando criança ela pensava que aquilo a deixava mais perto de quem ela amava se essa mesma pessoa estivesse olhando pra lua também, mas os sentimentos de antes eram diferentes de os de agora, ela ainda se sentia sozinha, apenas ela e a lua.
Ela não sentia nada, apenas um vazio.
Ela não sentia vontade de chorar, de sorrir ou de cantar ou dançar..
Mas não são esses os sentimentos que o amor lhe trás?
Ela realmente estava amando alguém? Por que aquilo era diferente do que as pessoas diziam?

Por que com ela era diferente?

Os dias passaram tão rápidos que Hinata, quando se olhou no espelho pela primeira vez em meses, viu que seu cabelo já estava maior e que a franja que sempre usava já estava passando dos olhos.
Não havia brilho em seu olhar ou um sorriso bonito, havia apenas um rosto pálido dependente por atenção ou amor, Hinata queria ser amada, ela queria amar alguém que esperasse por ela.
Mas ela não sabia se ainda restava amor dentro de si para amar esse alguém de volta, estava tudo tão desgastado.
Mas ela queria alguém.. pelo menos uma vez, ela queria alguém.

Você já se decpcinou com alguém? Alguém que você amava?
Como era?
Como você se sentiu no momento? Você chorou?
Você se culpou?
Você aceitou voltar atrás?
Era tudo tão escuro, frio e vazio?
Doía como vários tiros contra o peito?

Estava tudo tão incompleto.

— Você estar bem minha querida ? — olhos vermelhos encaravam em aflição a figura de Hinata, pálida como nunca e olheiras que se destacavam no olhar que um dia já teve brilho. Kurenai estava preocupada com a ex-aluna.

— estou sim. — forçou um sorriso que não convenceu a mais velha que a conhecia tão bem.

— deite aqui, você pode chorar se quiser. — kurenai pegou o ombro da garota a fazendo deitar em seu colo.

A casa da mais velha ficou em silêncio por alguns minutos até um xiado de choro bem baixinho preencher o local e ela sentir Hinata tremer em seu colo, Hinata chorava enquanto a sua segunda mãe passava suavemente a mão sobre seu rosto e cabelos lhe fazendo um carinho.
Fazia muito tempo que Hinata não chorava.

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