Tentação - Seher e Yaman

Juntos

"Alguém como você, é capaz de amar? "

Essas palavras foram como uma soco no estômago de Yaman " Talvez eu não seja mesmo capaz de amar" ele pensou e apertou os punhos.
" Mas quer saber? Eu não me importo, quem liga para essa bobagem de amor, o que eu sei é que, não posso perde-la, eu fiz o que tinha que fazer."
Disposto a dizer certas coisas para a esposa o fera desceu as escadas atrás dela. E ouviu quando ela disse.

— Fırat eu não posso mais ficar aqui.
— Calma Abla, estamos quase lá...

— Você não vai a lugar nenhum — Yaman chegou por trás e tomou o telefone da mão dela. Desligando em seguida.

Fırat ficou sem entender o que aconteceu, preocupado ligou novamente, mas Seher não atendeu.
— Ah porcaria, o que está acontecendo Seher? Vou ter que ir lá. — Murmurou.

— O que está fazendo? — Seher tenta tomar o celular de volta.

— Você não pode sair desta casa. Acredite em mim, o lugar mais seguro para você é comigo, me dê uma chance, digo, nos dê uma chance, eu posso te proteger e você... É... Bem, pode continuar a me dar amor. — Yaman a abraçou pela cintura. — Você perguntou se eu era capaz de amar, eu não sei te responder durante muito tempo vivi sem amor. Tudo que eu sei é que quero te manter por perto, te proteger, e fazer amor com você.

Seher ficou vermelha.

— Yaman, você matou 3 pessoas na minha frente, automaticamente me fazendo de cúmplice, eu não quero mas  disso na minha consciência. Desde que te conheci minha lista de pecados anda bastante extensa.

— Eu fiz aquilo para te proteger. — Yaman colou sua testa na dela.

— Ah ainda coloca na minha conta? — Seher tenta se afastar.
— Não é isso, é só que... Olha quero que você entenda que as vezes eu preciso fazer certas coisas que não são muito bonitas, não é como seu tivesse gostado de fazer aquilo, confesso me descontrolei, mas me desculpe foi assim que fui criado, essas coisas são difíceis de mudar. Mas eu queria deixar uma coisa bem clara pra você, eu não mato pessoas inocentes.

— Yaman... Eu não posso, não posso fechar os olhos para isso... — Seher suspirou com pesar.

— Seher... Eu prometo não fazer mais isso na sua frente.
— Mas vai continuar fazendo?

— No mudo que eu vivo isso é inevitável.

— Então sai desse mundo, vamos embora.

Era tudo que ele queria agora.
— Eu não posso, existe alguém maior que eu que não permitiria.

Seher o encarou, aquilo lhe interessava. Então ela disse:
— É a mesma pessoa que matou os pais do Yusuf não é? Quem é ele?

— É melhor você não saber.
Yaman pensou "se eu disser que é meu pai, não tirei chance mesmo."